sábado, 30 de janeiro de 2010

Verde e Azul

Exercito a necessidade de ficar a sós comigo mesmo, pois quando estou comigo mesmo, penso, decido, reflito, concluo, avanço, recuo, com a privacidade que se requer. Esta necessidade junta com a necessidade de inundar os sentidos de verde e da azul, é programada após noite em que o corpo pede mais duas horas de sono, mas quem te manda deitar tarde? As necessidades clamam, exigem, e o dia está aí, para usar, e não dado a desperdícios. Afinal hoje é sábado. Não esqueças a música a condizer com o momento, o impermeável, e um termo com café quente, e claro, a Silent para uns acordes, quem sabe a inspiração vem, que no meio do verde tudo tem um sabor mais que divino. Em instantes tudo ficou para trás, sou eu, os meus pensamentos, e o verde, o muito verde, e uma vez fora do carro, sou eu, e a passarada. É o imenso banho de natureza, que me vai lavando a alma, e me dá as claras imagens que busco, respostas afinal, tão simples que fluem naturalmente, porque afinal estou no seu meio, do natural, a natureza. E no meio dela eu funciono bem. Encontro-me. Não fora o cordão umbilical chamado telemóvel, e estaria do verde, ao azul em minutos, mas o dito cujo tocou, e o azul terá de esperar. Pouco. Do verde, ficam as imagens que não espelham nem de perto o real, nem captam os cheiros, os sons, e aquele frio saboroso que se sente na ponta do nariz.

2 comentários:

  1. :) Gosto particularmente da do musgo... Se é que aquilo é musgo, nem sei. Recadinho: Para a próxima não leves o telemóvel. Não sei, digo eu...

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Sputnickadelas