Sei que ainda faltam mais de duas semanas, mas mesmo que não queira pensar no assunto, ele, o assunto, aborda-me. Vem aí o dia 14/02!!!! O dia dos namorados. O dia em que no seio dos casalinhos tem de haver um mimo, uma prenda, um jantar. Mas tem porque carga d'água? Por acaso o amor obedece a marcação, como se de uma consulta se tratasse? Catalogar o amor, por data, por praxe, por normas, é no mínimo falso. E quem alinha nesse tipo de onda, é pacóvio. O amor não pode ter dia nem hora nem métodos de procedimento. Está, pelo contrário longe de tudo isso, quer-se íntimo, imaginativo, fluente, expontâneo, que ferva e faça ferver, que surpreenda e incendeie, e que se repita, inovando ou não, porque é bom, muito bom, e quando assim é, a vontade nunca se esgota.
Por mim, sei o que faria num qualquer dia dos namorados, mas pelo calendário e porque há que saciar os pacóvios, estou antecipadamente a trabalhar numa ementa musical, sob encomenda claro, para o dito dia, a qual, junto com a ementa gastronómica, que imagino tenha pseudo-condimentos afrodisíacos, fará as delícias dos tristes sem imaginação que já vão efectuando as suas reservas. Venham eles.
Para não falar nas sugestões publicitárias, que sugerem a oferta de um electrodoméstico. Hugggg....com licença que vou ali vomitar.
Confesso que já lhe liguei, em tempos. Hoje, por diversos motivos, não lhe ligo nenhuma. Até porque a celebração das datas, me parece cada vez mais ilusória. Tenho dias fantásticos, vindos do nada. E já não aguardo ansiosamente datas ou acontecimentos. Tudo pode acontecer, em qualquer altura...
ResponderEliminarÉ isso mesmo, CF, em qualquer altura...
ResponderEliminarLOL
ResponderEliminarLOL
LOL
Pois olha eu não tenho memória nenhuma para datas...nem a do casamento. Quando amos conta...já passou...e ainda damos umas boas gargalhadas à custa disso.
Datas só as dos anos!
Já bastam os horários siários do trabalho e as reuniões agendadas e tudo o mais marcado.
O amor quer-se sem hora marcada.
:)