sexta-feira, 29 de novembro de 2013

foto-moda

Entre outras, uma das razões de me ter afastado um pouco daqui deste canto, foi a fotografia. Embrenhei-me um pouco mais neste mundo, e as vontades são como as camadas da cebola, sobrepõe-se. Houve lugar a experiências, a estudos, consultas, roteiros, e até a novos equipamentos de captar momentos.
Na contemplação de trabalhos fotográficos também se aprende. E muito. Em como tentar fazer melhor, ou o que se não deve ou não se quer fazer.
Notei que anda por aí gente a ganhar uns trocos, e quem sabe favores, a fotografar miúdas de carinha linda, e corpo recortado. A base é sempre a mesma, arranja-se um lugar catita, assim tipo castelo ou ruínas, ou uma mata real, ou uma sala apalaçada, pega-se na menina, em trajes de modesto tamanho e vai de fotografar as poses em tom sensual.
Que beleza teria esta foto que fiz na Casa do Alentejo, se tivesse uma miúda no meio? Nenhuma. A atenção iria toda para os dotes físicos da pequena.
Contudo, vou iniciar-me nesta modalidade, mas com outro tipo de modelo - levo uma sandes. O resultado é similar. Faço algumas fotos, de perfil, de sandes fechada, de sandes aberta, e no fim da sessão, como-a.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Os Filhos do Rock


Nunca pensei. Decerto o Luís Cabral, o Rui Madeira, o Alfredo Antunes, e o TóPê, também não pensaram nisso. Que na época, tivéssemos momentos de glória tais com o nº1 em alguns Top's, presenças no Passeio dos Alegres, Febre de Sábado de Manhã, 1ª parte do Iggy Pop no Dramático de Cascais, casas cheias no RRV, e por esse país fora, gravar discos, partilhar palcos com grandes bandas... É de todo gratificante. Hoje,passados mais de 30 anos, saber que nem que seja por breves escassos momentos, vamos ser incluídos na próxima série da RTP, "Os Filhos do Rock" um pouco na sequência do "Conta-me como foi" e do "Depois do Adeus". é uma confirmação de que nós, os Iodo, fizemos um pouco de História. E isso faz bem. Porque o ego também precisa de massagem, e porque valeu a pena. Pela minha parte, continuarei na luta. Quero dizer, a tocar. 
Por mais que o calendário avance é bom sentir que momentos do nosso passado permanecem vivos, e não apenas algo do tipo efeméride, simplesmente para recordar. Afirmo isto porque encontro em gentes da idade dos meus filhos, e até a meio caminho da idade de netos, uma receptibilidade enorme pelos temas que gravamos, e de quando em vez toco-os. O sinal de que tudo está vivo e a mexer.
Outra recente e agradável situação, foi o convite que me foi feito para integrar uma banda de peso, de tributo aos Pink Floyd. No entanto após lhes ver e ouvir o trabalho que fazem, exemplar, não me senti à altura de desempenhar a função. Porque se é bom um ego massajado, convém que o dito mantenha o tino, o discernimento e a consciência dos limites.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

regresso

Deu-me outra vez para regressar a este cantinho. Não que isto seja um casa e separa. Não que isto seja uma obrigação, antes pelo contrário. Creio que por vezes temos de nos despegar um pouco dos algos, para sentirmos vontade deles novamente, assim como um livro que se relê, assim como uma música que colocamos de quarentena e depois voltamos a querê-la. Já volto.