sábado, 2 de janeiro de 2010

overture 2010 e os 3 andamentos

Do inicio deste novo ano que se precisa melhor que o finado, o que decerto não será nada difícil, se tivesse que eleger um tema que me tocou nestas últimas horas, claro que seria a música. Como sempre. Cada vez mais presente, mais certeza, mais necessária e que se renova a cada espaço de tempo, seja por meros segundos como horas e horas, basta buscá-la. É certo que existem outros assuntos, gentes, afectos, trabalho, matérias das quais há que prestar a devida atenção, mas no plano de eleição, e de escolha, reafirmo - música. Música que em várias vertentes me toca e me afecta, em todos os sentidos. Da noite de quinta até hoje, destaco-a assim, em três andamentos.
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O primeiro andamento começou na noite de 31, a tocá-la e cantá-la, num ambiente acolhedor, com gente bem disposta, e simpática, onde fui convidado para fazer o que mais gosto, um previlégio, portanto. Boa maneira de começar o ano, naquilo que se gosta, e afinal faz todo o sentido que assim seja, ainda para mais temperado com a presença da minha amiga A...

Eram cerca das três da matina, quando acabaram as canções, a voz estava rouca, os dedos doridos, mas a alma satisfeita com este entrar no novo ano.

Viola no saco, e descanso do guerreiro, pois há mais duas noites de baladas pela frente.







Segundo andamento, já no dia primeiro, o concerto de Ano Novo, em Viena, dirigido magistralmente pelo jovem maestro Georges Prête, de 85 anos. Admiro com enorme respeito a figura do Maestro, o timoneiro da orquestra, que tem dentro de si, todas as partituras, com todas as notas musicais que se apresentam diante de cada executante. O Maestro é sem dúvida um ser especial, dotado. Foi bom mais uma vez, deixar-me levar pelas valsas, polcas e marchas, e rever as imagens do Danúbio que de azul não tem nada, mas isso é detalhe. Há tradições que são tão boas de manter, e esta não dispenso.



O terceiro andamento é assunto mais sério. O Zé Pedro encontra-se hospitalizado. Além de fâ incondicional dos Xutos, das músicas, dos músicos, da força, presença, estilo e preserverança da banda, em alguns momentos do meu caminho musical tropecei aqui e ali no fenómeno X&P, e daí que a minha preocupação ultrapasse a condição de adepto. Força Zé. A tua Gibson está à espera de ser tocada. X

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