sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Voltei, 5 anos volvidos.

 Há mais de cinco anos, que aqui não vinha.

Mea total culpa, que embora tenha justificações que rebusco, não deveria ter desculpa, pois neste tempo percorrido decerto se escaparam muitos desabafos do meu interior d'alma.
A primeira justificação, esfarrapada, à ausência prende-se com o mediatismo das redes sociais, embora o Facebook agora já seja um "clássico", não deixo de diariamente colocar a minha postagem, tal como rego as minhas plantas. Com assiduidade. E por isso, outras escritas foram definhando. Trata-se do poder das tendências.
Depois, achei por bem dizer aqui que a minha vida deu uma volta de mais de trezentos e sessenta graus, qual centrifugadora, com a particularidade de que tudo o que aconteceu neste entretanto, foram uma sucessão de inesperadas coincidências e de oportunidades, às quais de certo modo fui aceitando, acreditando e agarrando.
Essa revolução, interna, externa, e lateral tem constituído um caminho pessoal que me tem feito bem, ma tem dado a estabilidade que tanto preciso, e embora (pois nunca é) nem tudo sejam rosas, considero que a frase "nunca percas a esperança" se adequa como uma luva à minha presente situação.
Não pretendo alongar-me muito por aqui hoje, e de facto isso é irrelevante, pois se antes poucas pessoas me liam, hoje, estou certo que ninguém me lerá, pelo que aquilo que escrevo é um mero exercicio intimo para registo e uso pessoal tal como vou fazendo com as minhas fotografias.
Pretendo apenas com este regresso vincar que o que aqui escreverei vai ser um totalmente reciclado interior d'alma, com cortes definitivos, com alterações de atitude flutuantes, e com escolhas também elas, definitivas.
A foto é recente: a França, onde me encontro.