sábado, 23 de janeiro de 2010

Que las hay hay...

Existem momentos na vida de cada pessoa, creio, em que esta por motivos de ordem vária visita o seu passado em pensamentos. Não sou saudosista nem me considero nostálgico, mas por vezes sabe-me bem saborear os meus retalhos do passado, arrumadinho nas gavetas do meu armário de recordações. Ontem foi um dos dias em que por via de um cd antigo recuei a uma dessas gavetas, e deixei-a semi-aberta no resto do dia, até que noite dentro, em grande noite de canções reencontro alguém na assistência, que morou nessa gaveta.
Gosto particularmente da Capital, ao fim de semana, fica leve, tranquila, o trânsito flui. Afazeres profissionais levaram-me pela manhã a Lisboa. Peço ao meu filho para introduzir o endereço no GPS e lá fomos nós. Perto, bem perto do destino, exclamo - estamos perto da casa onde morou o avô, qual é o nome da rua? A resposta, abriu-me outra gaveta, era mesmo a rua. Aquela onde anos e anos, o meu pai foi um homem muito feliz.
Hoje estou com duas gavetas semi-abertas, diz-se que não há duas sem três.
A ver vamos.

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