segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

I ' ve got a feeling...


Não tenho dedo que adivinha, não tenho sexto sentido, como se atribui ao lado mulher. Contudo, uma das vantagens, que nos trás o completar das primaveras, é a de errarmos menos, creio que por fruto das experiências passadas, das más escolhas, das apostas no cavalo errado, dos entusiásmos sem fundamentos sólidos, enfim, do se querer acreditar ou confiar, no que se pretende que assim seja, e não na realidade que se nos oferece, mas não a queremos ver.
No limbo entre a real e o imaginado, existe a tal intuição, o tal pressentimento, que não é mais que a leitura encapotada de algum sinal de alerta. Que nos puxa para um dos lados, ou, nos empurra para o outro.
Ontem, mais uma vez verifiquei não me ter enganado quanto a um certo feeling, ao acompanhar o Ídolos - o Carlos era muito docinho, muito politicamente correcto, muito sorrisinho igual, ao sussurrar - obrigado - sempre no mesmo tom, aos comentários do júri, quer fossem eles positivos ou demolidores. Ontem, o menino Carlos, que ainda não é homem, foi um verdadeiro sa-ca-na, quando já derrotado e eliminado, apelou ao voto na Diana. Foi indecente, porco, traiçoeiro, e revelador. Não será homem quem assim procede, fica-se uma coisa, nunca um Homem.
Ao assistir ao que me parece ser um complô anti-Filipe, exclamei para o maralhal lá de casa - este gajo nunca me enganou, algo me dizia que o puto não prestava. E assim foi.
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Sobre a Diana - factos e ajudinhas
A escolha do tema E depois do Adeus foi uma catapulta; a apresentação do tema após o intervalo do programa, foi estratégica; algum apoio da banda, na garra com que acompanha a moça é uma excelente ajuda; os elegios do titio Manél, idem, e de que maneira; os grandes planos da mamã e da tia, no público, são dramáticamente apelativos; as tangas do Facebook, e afins, dão-lhe o tempo de antena esperado.
Em suma, a menina canta bem que se farta, sabe-a toda, mas não vem com nada de novo no pacote. Filipe para Londes, já, em nome da música, da sua essência, e da sua originalidade, e porque não dizer, em nome do que é genuíno, e não cheira a falso.

2 comentários:

  1. Concordo. Para mim, o Filipe faz mais, só com a voz. Não tirando o valor da Diana, que também é real, e que ela alía ao show que consegue dar. E ás ajudinhas que são mais do que muitas.

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  2. É isso mesmo. Disseste com todas as letrinhas e eu posso dizer que como sou mulher...lá terei aquele dedo que adivinha e aquele sorriso colado a juntar ao sempre politicamente correcto já me andavam a mexer com o meu sistema...

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Sputnickadelas