sábado, 17 de outubro de 2009

Silent

Existe um guitarra que gosto particularmente, a Silent Guitar. Além de ser um instrumento de irrepreensível desempenho, em estúdio ou palco, tem a condição de ir comigo para qualquer lugar onde a queira levar, e tocar.
Estéticamente pouco me diz, gosto da guitarra mulher, feminina, com corpo, bonita. A Silent é um esqueleto. Mas cumpre na perfeição a sua função, ou não fosse obra nipónica.
Chama-se Silent porque é realmente silenciosa, muda - um pequeno auricular transportará tudo o que lhe tocar, aos ouvidos, ao nosso interior.
É um estado de pura e saudável embriagues pegar nela, na Silent, rumar ao infinito tão próximo afinal, e fazer um brinde a todos os sentidos.
Um dia que começa assim, só tem de acaber melhor ainda. Sei que terei esta noite, uma plateia de verdadeiros pesos pesados na música. Que os dedos não se atrapalhem, e que voz não trema.
Quem sabe fecho os olhos e imagino a manhã que passei com a Silent, que claro, estará presente, mas não em silêncio.




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