domingo, 4 de outubro de 2009

Seagull

Não vou à praia por calendário. Vou à praia, pelo apelo do mar, seja a que hora for, e havendo condições, leia-se menos que mínimas, vou a banhos. Talvez tenha sido gaivota noutra vida.
Hoje tive um feeling matinal, de que o tempo estaria bom para mergulhos. E não me enganei.
Tratei de aproveitar antes da chegada do período de hibernação.
No regresso avistei as ruínas daquilo que em tempos foi a melhor discoteca da zona - o Seagull.
Totalmente destruída num estranho incêncio em 1998, esta discoteca decerto faz parte das recordações de muitos assíduos, que tal como eu recordei hoje, se lembrarão de como era único curtir U2, Stones, Billy Ydol, Whitesnake, Lou Reed, and so on..no deck, de copo na mão, e aquele marzão todo à volta, e só regressar a casa ao amanhecer...

Estranho continua a ser, que passados quase doze anos, as ruínas ainda ali estejam a (des)integrar a paisagem.
Mais um exemplo da pegada Lusa.




1 comentário:

  1. Há certos cantinhos, como esse e a Fonte da Telha, por exemplo, que parecem destroços de guerras passadas. Vai-se a ver e estamos à espera que um qualquer projecto financie a recolha dos ditos...

    ResponderEliminar

Sputnickadelas