terça-feira, 20 de outubro de 2009

Transparência

Talvez todos, ou muitos de nós, representemos: Representemos uma projecção de nosso eu. Por motivação, necessidade, vaidade, interesse, numa quantidade maior ou menor do nosso verdadeiro ser íntegro. Se nos mostramos aos outros com uma determinada "embalagem", torna-se lícito que os outros nos assumam com essa formatação. Todos os nossos actos, todos os nossos gestos, e todos os nosso detalhes terão de corresponder, afinal, ao que demos a conhecer.

Quanto maior é a genuinidade, tão maior será a admiração e a longevidade do sentimento, porque o que é verdadeiro, não precisa ser forçado, e o que é verdadeiro é naturalmente belo.

Na mesma proporção existe a decepção perante o rosto sem maquilhagem, sem os fogos de artifício que iluminaram o deslumbramento.

Por instinto ou modo prático, gosto de me mostrar com os extras e com as contra-indicações, e, no mínimo, espero igual tratamento, se bem, que vez ou outra a vida nos faça tropeçar em lições que provam estarmos sempre em constante evolução. E aprendemos.

Neste contexto, rendo aqui, e mais uma vez a minha homenagem incondicional aos amigos canídeos. Mas também, e acima de tudo, muito especialmente ao punhado de gente do meu núcleo, não forçosamente duro, que sei, e eles sabem, sempre teremos estatuto vitalício. Sem dúvida. E sem maquilhagem.

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