Sem os Gatos ou os Contemporâneos para descontrair o meu serão de sofá, decidi-me pelo Idolos. Era o casting.
Na música, tal como em outras áreas, tem de se ter algum talento, o resto aprende-se. Digamos que parte tem de vir no pacote, o resto é up grade. Peneirar dezenas de jovens, em que muitos deles não sabem que não sabem cantar, é dose difícil. Sonhar é permitido a todos, e mais ainda quando se tem 17, 20, 23 anos... Se avaliamos que o jovem não tem queda para cantar, que desafina, que não tem sentido rítmico, podemos e devemos ser francos. Mas torna-se necessário humilhar? Não creio. O deprimente Idolos de ontem, muito mais que procurar jovens que tenham talento, procurou explorar o ridículo, o pior, o fracasso, de alguns concorrentes. Desconheço se o júri é pago para humilhar e ridicularizar, ou se têm prazer nisso.
Não gostei. Foi nojento!
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Sputnickadelas