sábado, 10 de julho de 2010

os retratos


Hoje na praia, ali pela beira-mar, encontro duas mães a fotografar os seus pequenitos. De máquinas em punho, pareciam competir. Uma afirmava ter para cima de mil fotografias no pc, e só do filho, fora as outras. Deviam ser umas três mil, com as das viajens, os aniversários, e outros acontecimentos. Ao que a outra ripostava com outros quantos milhares de fotografias, tudo dentro do computador, claro está.
Como adepto de fotografia, em todo o seu sentido, desde a sua concepção, entendo que de alguma forma, as fotografias da era pc, são efémeras e virtuais, para além de se apurar muita parra e pouca uva.
Cada fotografia tem a sua história, ou deverá tê-la. Banalizá-la, fechá-la num disco rígido, onde provávelmente se perderá, não faz sentido.

3 comentários:

  1. Por acaso não concordo nada contigo. Podes guardá-las em DVDs e podes mandar imprimir aquelas que realmente quiseres pôr em moldura. Poupas um espaço consideravel em armários e estantes repletas de albúns que, provavelmente, raramente abres. No pc podes encher o écran e vê-las umas a seguir às outras, como se fosse um filme. Como vês, é só vantagens :):)

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  2. A grande vantagem, é mesmo poderes escolher o que imprimir, e não seres obrigado a revelar um rolo inteirinho, de caretas e afins :)

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  3. Eu sei disso tudo, meninas, e uso esses novos recursos. Mas continuo a gostar do clássico...
    Ah, e não dispenso ver os albuns. Sabe bem nas tardes de domingo, no Outono :)

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Sputnickadelas