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Voltando ao Meco, recordo-me que quando por lá comecei a parar, não haviam estradas, mas caminhos. Tãopouco restaurantes, mas apenas mercearias, e tabernas, como a do Sr. Domingos, onde hoje se come um mexilhão de cebolada que sabe a pedaço de céu. Nos anos setenta a Aldeia do Meco, era uma povoação com meia dúzia de casas, rural e piscatória, com gente simples que ainda hoje conheço e reconheço, mas com um leque de praias que despertou as atenções do pessoal do lado de lá. Os da capital. E chegaram os dos jornais, e gostaram. E os da tv, e foram ficando. Os alternativos iam gostando, os campistas mais radicais, os resistentes hippies e a comunidade gay assenta arraiais no Meco. Depois vieram os tios, e as tias. Os restaurantes multiplicaram-se, e puxando bem pela carteira, a única coisa difícil é escolher onde jantar, o quê, e conseguir mesa.
Mas o Meco é ali e ponto. Não é nas Caixas, nem em Alfarim, e muito menos no espaço dos concertos da Super Bock. Do palco do Prince ao Meco, ainda são uns quilómetros, e pelo caminho encontramos a resistente povoação que um dia quis destacar-se na geografia ibérica. Respeitem-se os nomes das terrinhas, por mais in que seja invocar o Meco.
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