sexta-feira, 2 de julho de 2010

O dia não faz. Fazemo-lo.







Não gosto de desperdiçar nada. Nem tempo, nem comida, nem um beijo. Um dia de folga tem de ser bem usado, mesmo que seja para não fazer nada. Não foi o caso de ontem, pois programei-o em esboço, porque me apeteceu obedecer às minhas vontades. E porque era minha vontade, obedeci-lhe bem como aos caprichos das marés, e porque só com maré baixa se podem desfrutar de alguns recantos paradisíacos na Arrábida, que em dias como o de ontem nada ficam a dever aos destinos tropicais que conheci. E lá fui eu, como quem vai em horário de trabalho, de tralha às costas rumo a esse paraíso, onde de óculos de mergulho fiz parte dos pequenos cardumes que observei, em vez se ser um simples banhista. Junte-se a isso, a companhia de duas brasileiras, a Maria Rita, e a Ana Carolina, cantando aleatóriamente, aos meus ouvidos, duas sandochas de salmão fumado com salada, e um verde gelado à beira mar, e temos uma aproximação de paraíso, até a maré começar a subir.

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De passagem pela Fnac, carregando o sal e a água a cocalhar nos tímpanos, apontei as previsões das escolhas para os próximos tempos. É bom passar por ali, com menos gente, sem os empurrões, os talões e outras confusões.

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O dia fechou com um filme que acho que toda a maltinha da minha idade, mas não só, deveria ver. As mulheres, porque sim. Mas os homens, muito mais, porque não. E a Meryl como sempre, arrasa, em qualquer papel.

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Vamos lá a programar uma fuga à costa vicentina, que o carrito precisa de fazer estrada.

2 comentários:

  1. Hum, mas que boa folga. Quanto ao filme, vi no cinema e adorei. Por muitos e muitos pormenores, e pela Meryl Streep, claro. Sempre uma Grande Senhora :)

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  2. Deliciosa esta folga sim senhor.
    Um sorriso para ti, para mim e para todos...porque sim, porque me apetece!
    :)

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Sputnickadelas