quinta-feira, 22 de julho de 2010

legs

Se bem que em matéria do corpo da mulher tudo me é agradável, quando em harmonia, aqui me confesso adorador da perna feminina. Tanto no seu lado solar como no lado lunar, a silhueta de um par de pernas, quando perfeita, é digna do nosso olhar. Não o olhar obsceno, e ordinário, muitas vezes acompanhado de comentátios a condizer, do tipo - fazia-te isto e aquilo, comia-te toda ou o célebre e triste clássico és boa como o milho.
O olhar de que falo não é nada disso, embora não seja desprovido de tentação, logo, não inocente. No entanto é um olhar discreto, de admiração, do que é belo, pois devemos contemplar o belo. O belo foi criado para ser visto, apreciado, e porque não, ceder a um elogio. Se o belo não fosse dado à exibição, à contemplação, então as portas do Louvre fechavam, e uma túlipa não teria mais crédito que uma urtiga.
Hoje, dia de folga, e de insuspeitos óculos escuros, agradeci ao verão, aos calções, às mini-saias, e aos vestidos vaporosos, e suas donas de belas exibidas pernas, que por feliz acaso se concentraram nas ruas e esplanadas de Sesimbra. Um grande bem haja, às meninas, às moças, e às menos moças, que as mantém ali firmes e hirtas. Digo eu.

2 comentários:

  1. Gostei do spot. Eheheh.
    Pernocas boas são há dois pares, os da Tina Turner e os meus, claro.
    :):)

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  2. E narizes. O que eu gosto de narizes. E esses sempre têm a vantagem de andar a descoberto o ano inteiro. Embora alguns muçulmanos tenham tido a triste ideia de esconder o nariz das mulheres. Triste ideia. Os aquilinos, os pequenos, os compridos, os quase mas nem tanto, os arrebitados, os amachucados, os finos, os enormes, os insignificantes. Os narizes, Santo Deus, bem dito sejas pelos narizes que nos deste.

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Sputnickadelas