segunda-feira, 26 de julho de 2010

dos laços


Tenho para mim que não devemos vergar-nos aos laços familiares, por que sim, só porque se é da família. Também não faço descaso. Um laço familiar, é antes de mais uma espécie de pequeno compromisso que se impõe, acima de outros laços. Mas que não seja por obrigação. Por decreto. Porque sim. Que o seja porque sentimos. Sem questionamentos, nem imposições. E quando assim acontece, tal como procuramos em outros laços, os nossos pequenos confortos, encontramos nestes, nos laços familiares, mais que um conforto, um aconchego, e uma agradável responsabilidade de ser parte desse laço, que ligado a outro laço, define na essência - a família. E quando assim acontece, os laços, formam uma rede, e transformam-se em nós, não cegos, pois de alguma fragilidade, podem regredir a laços e desfazerem-se. Que se cuidem desses laços, que são nós, com os afectos e responsabilidades que necessitam constantes e presentes. Tal como o Pequeno Príncipe cuidou da sua rosa, lá no pequeno planeta. E em troca, no mínimo, seremos brindados da recíprocidade. Só assim faria sentido.

3 comentários:

  1. É lindo, e quase parece simples. Nem sempre assim é, o que é uma pena. No meio dos meus, tenho uns fortes outros nem tanto. Vou conservando todos o melhor que consigo. Alguns dos mais fortes, já partiram para sempre, com pena minha.

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  2. Pois...eu estou a CF - não é tão simples como parece, mas é lindo :):)

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  3. Não vejo a coisa pelo lado do fácil ou difícil. Sente-se. Reconhece-se. De resto, o fácil, desmotiva-me :)

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Sputnickadelas