terça-feira, 20 de julho de 2010

da fidelidade institucional

Longe vão os tempos em que se escolhia o Banco onde guardar os trocos, ou a Seguradora, para o resto da vida. Hoje para além das mais variadas ofertas das mais variadas instituições bancárias, temos os múltiplos assédios dos productos de seguros, das redes telefónicas, dos cartões, da net, da tv, e tudo em várias vertentes - somos bombardeados com torpedos vindos em forma de sms, mails, folhetos, telefonemas e até visitas pessoais. Tudo isto impingido, alegando serem estas ofertas as melhores do mercado, bem mais vantajosas do que as da concorrência, ao melhor estilo da venda da banha da cobra, no que se traduz naquela sensação de comprar um tapete em Marrocos, e ficarmos sempre com a sensação que regateando na tenda do lado, fariamos melhor negócio.
As circunstâncias forçam-nos a uma busca permanente, de melhores ofertas, ou seja, não nos podemos fidelizar, a quem nem sequer nos agradece a dita permanência.
Torna-se pois obrigatório mudar frequentemente os ovos dos cestos, pois a fidelidade, que se pode ler, antiguidade, não é valorizada pelos experts que elaboram as campanhas de adesão dos novos clientes, em condições sempre mais vantajosas, que as dos clientes já adquiridos, que descobrindo a traição, fazem as malas e saem de casa. Hoje corri com a PT. Nunca entenderei esta lógica, mas eles devem saber porquê.

3 comentários:

  1. Tudo isso é bem verdade mas tenho a asensação que, nos tempos que correm, só mudam as moscas...

    ResponderEliminar
  2. Nessa coisa do negócio sou tramada. E se me acontece essa de na barraca ao lado ver mais barato, é mau. Fico furibunda :)

    ResponderEliminar

Sputnickadelas