segunda-feira, 26 de julho de 2010

barrete


Depois de uma segunda noite de boas músicas em esplanada, como se previa, das melhores, o domingo foi de banhos, muitos, até que ao serão de domingo, chega o momento do descanso do guerreiro, e aterro no sofá, para ver um filme - o livro de Eli. Um suposto filme daqueles apocalípticos, dos muitos em que a acção se passa, uns anos após, algo devastador ter assolado o planeta. 30 anos, diziam no filme, que parecia inspirado em parte no Ensaio sobre a Cegueira, dada a miséria, o caos, e - a cegueira.
Gosto de coerências, e se no filme é suposto retratar-se um possível cenário, três décadas depois do bummm, tem de estar tudo a preceito, o que quer dizer que não podem os personagens, alguns, vestirem bem, usar óculos RayBan novinhos em folha, e as estradas como que por inaugurar. Junte-se a isto tudo, o herói da coisa, que, por carregar uma Bíblia leva tiros e não morre, dá porrada nos outros todos, apesar de ser cego. Assim não, é barrete, dos grandes. Só admito fantasias nos filmes de animação. Além do mais, não havia necessidade de meter a Bíblia, na história. Ou havia?

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