segunda-feira, 12 de julho de 2010

Pois...


Embalado pelo entusiásmo de um dia novinho para gastar, sem compromissos mais, do que estar em frente à televisão para assistir à grande final, e porque o tempo estava bom, bem cedo arranquei ruma a terras da costa vicentina, onde as águas são mais mornas sem serem chocas. Qual pato, fui mergulhando aqui e ali, desde São Torpes, Porto Côvo, até à Zambujeira, o lugar que o meu pai não dispensava nas suas férias de verão. O regresso também se fez agradável com uma paragem obrigatória em Alcácer para comprar aqueles doces que fazem babar, de pinhão e mel - as pinhoadas.
No final do dia, assumindo o meu compromisso com o sofá, a meio do jogo, relato as aventuras do dia ao meu filho, realçando o quanto diferente fora, da rotina habitual, ao que me responde, deitando-me por terra - diferente mesmo, teria sido irmos até Badajoz, abancarmos numa qualquer esplanada, comermos umas tapas, bebermos umas cañas, e festejar com os gajos, já que aqui nunca festejaremos uma final. Isso sim seria único. Na minha mente, como que saída de uma lâmpada de Aladino, afigura-se-me uma silhueta mista de Queiróz, com Madaíl. Abanei a cabeça, resignado. Pois! Tens razão. Oportunidades destas, não se apanham todos os dias.

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Sputnickadelas