sábado, 30 de janeiro de 2010
Verde e Azul
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Do Avatar à falta de Pimenta
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Quem não chora...
V, há uns dias, subiu ao nono piso de um prédio, acompanhada da colega. O casal residente, reclama à Assistência Social uma mobília de quarto, pois dormem no chão, com a filhita pequenina, e ainda por cima a esposa sofre da coluna. Os pais da esposa até já tinham feito um pequeno escândalo lá na AS, porque ai deles se a filha fica paralítica, que matam e esfolam. V toca inúmeras vezes à campainha, e nada, pois lá dentro do apartamento a batida mais parece que estamos na movida em Marbella. Após uma pausa nas batidas, a porta lá se abre. O esposo, rapaz de uns 25 anos, mal encarado pergunta de mau humor, o que é que querem? V, enquanto vislumbra na sala, a esposa a dançar ao ritmo quente dos decibéis, responde timidamente, exibindo o seu cartão de identificação – sou a Dta V, vimos por causa de… o rapaz esposo, nem a deixa terminar, e grita para a rapariga esposa, apaga essa m…., está aqui a doutora da mobília. Como se de um anti-milagre se tratasse, a jovem esposa, deixa de se contorcer ao compasso musical, desliga o som, e passa a contorcer-se das malditas dores que não a largam, não a deixam dormir, nem a ela nem à menina, coitadinha, nem ao marido esposo, que tem de garantir o sustento a vender na feira. E de caminho, V é convidada a ir ao aposento-quarto, que apenas apresenta um reles colchão no chão, e roupas, ao monte, também elas espalhadas pelo chão. Segue-se o inquérito – o plasma e o potente som, os sofás em pele, os móveis todos em mármore e espelhos, os electrodomésticos de cozinha todos cinzentos, são da senhoria, que alugou a casa assim…mas nada de mobília de quarto. Carro? Não têm. Existe um Mercedes à porta, que eles usam, mas é de um tio, tão tio que eles nem sabem precisar se dele ou dela. Os ouros, pendurados no corpo? Tudo imitação, que nos mercados vende-se muita imitação daquelas, imagine-se terem ouro e não terem uma cama... Nada daqueles bens lhes pertencem portanto. São um jovem casal, em que só ele trabalha para a menina não passar fome.
V cumpriu a sua parte, escreve o que tem que escrever, e sai do edifício. Antes de entrarem no carro V e a colega, ainda são abordadas pela suposta mãe de um deles, em tom de ameaça. Semanas mais tarde, V sabe que o pedido foi concedido. V sabe que é assim, que os que mais pedem mais mamam, bem como sabe que as verbas são rapidamente esgotadas nestes casos, e que os verdadeiramente necessitados, não levam nada. O Governo faz a sua parte, e o seu discurso. Os que berram, e ameaçam ficam com o bolo, e os outros, ou ficam com nada, ou fazem como a V, que acaba de comprar uma mobília, a prestações. Suaves.
Os factos e pessoas relatados são pura ficção.
Qualquer coincidência com o que se passa em Portugal é pura coincidência.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Dia dos Namorados
Parabéns, Parabéns, Parabéns !
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
gente IKEA
Lugares
Ele é Carioca
Este grande Carioca, é, quem certamente, estando no lado masculino mais sente o que sente o lado mulher, e sabe todos os pequenos detalhes e afluentes, que a levam aos pés do Homem que com sabedoria está antecipadanete aos pés dessa Mulher.
...
"O meu amor tem um jeito manso que é só seu, e que me deixa louca, quando me beija a boca
a minha pele fica toda arrepiada, e me beija com calma e fundo, até minh'alma se sentir beijada
o meu amor tem um jeito manso que é só seu, que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
com tantos segredos lindos e indecentes
depois brica comigo, ri do meu umbigo e me crava os dentes
eu sou sua menina viu? ele é o meu rapaz, meu corpo é testemulha do bem que ele me faz
o meu amor tem um jeito manso que é só seu, de me deixar maluca quando me roça a nuca
e quase me machuca com a barba mal feita, e de pousar as coxas entre as minhas coxas
quando ele se deita
o meu amor tem um jeito manso que é só seu, de me fazer rodeios, de me beijar os seios
me beijar o ventre e me deixar em brasa, desfrufa do meu corpo
como se o meu corpo fosse a sua casa"
sábado, 23 de janeiro de 2010
Que las hay hay...
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Serão de Domingo
Reino Animal
1
O seu habitat natural, com tendências a deixar de o ser, são as terras Lusas - este animal, vulgarmente chamado de Porco Português, também conhecido como Javardus Lvsitanvs, defeca os dejectos das suas tocas em plena natureza, num puro acto de cobardia, já que habitualmente o faz pela calada da noite.
2
Esta outra variante, Patronvs Caganvs, vulgo empresário, administrador, e outros cognomes de caracter superior, instala-se em confortáveis tocas, dentro das empresas que supostamente dirigem, levando-as tradicionalmente a situações de insolvência financeira. É uma espécie que funciona em matilha, e que auto protegem-se uns aos outros. Para além das confortáveis tocas, deslocam-se em viaturas de valor nunca inferior a 60 mil€, assumindo nessas deslocações as poses típicas do pavão em fase de conquista. Habitualmente esta espécie, tem comportamentos semelhantes ao dos ratos, pois abandonam sempre as empresas que ajudaram a falir, um pouco antes do desfecho fatal.
Conclui-se que ambas as espécies são altamente prejudiciais ao seu habitat e seu semelhante. Predadores que são, deviam ser extintos, ou no mínimo, domesticados.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Batatada
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Escapadelas
Pontinha de Orgulho
"A academia Sporting/Puma – Centro de Futebol, recebeu os certificados ISO 9001, de qualidade e excelência"
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Realidades
Em tempos passados, porque a idade era bem menor, alguns dos “maus” assuntos eram desviados para canto, não por cobardia ou desinteresse, mas porque quando em presença de algum desses assuntos, eu pensava e dizia para comigo, o mesmo chavão utilizado para adiar a leitura dos muitos livros por ler, e o da escuta dos muitos vinis para escutar – quando for mais velho tenho tempo. No caso dos “maus” assuntos, tempo de pensar neles, leia-se.
E o que é um mau assunto?
Um mau assunto é tantas vezes o confronto com a realidade de que hoje existimos, e amanhã logo se vê. Esse tipo de consciência, é proporcional em linha directa ao virar a folha do calendário, e à percepção de que o nosso leque de conhecidos, familiares e amigos se vai reduzindo, numa progressão que bem analisada, assusta pela dimensão, e quase banalizada pela frequentes e sucessivas baixas verificadas.
Hoje, como em outras ocasiões, cruzei-me com a Dona D. A Dona D. e o seu marido inseparáveis que os conheci, eram uma alegria para todos os que com eles privavam. Contagiavam, espalhavam harmonia e boa disposição ao seu redor. Ela reformada do ensino, ele reformado de algo que não sei, mas sei que há poucos meses. Hoje, a Dona D. trajava de escuro, muito escuro, preto. Vinha só e triste. Nos segundos que antecederam o nosso aproximar, tive de pensar a 1000, para que a minha boca não proferisse frases estúpida tais como – então Dona D, onde está o Senhor D? ou tudo bem,Dona D? ou pior, o que é que lhe aconteceu Dona D? Preferi arriscar, ou os meus sentidos e sensibilidade arriscaram por mim um simples – Bom dia, Dona D. Cruzamos um olhar que valeu todas as palavras, ela respondeu-me – bom dia, e seguiu. Mas voltou atrás e chamou-me. E aí disse-me – já sabe que o meu marido morreu?
Sim já o sabia. Mas disse-lhe que não.
Azul, azul, da cor do céu
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
breves...
Haiti não devia ser permitida a presença de tantos jornalistas em locais de catástrofe. Só fazem número, consomem, e nada fazem mais que esboçar uns directos, e mandar umas bocas armados em convictos do domínio da notícia on real time, habitualmente dos aeroportos e hoteis, deixando as verdadeiras reportagens a cargo das CNN, BBC, SKY, etc.
Idolos cada vez me parece mais que o prato está cozinhado, para a menina. Aquelas tiradas de fora de tom, de engolidos pela banda, e de momentos mágicos e sublimes, deu-me a volta ao Imperador no forno. Contudo, não digo que a menina não seja boa. É boa sim, e sabe-a toda. Mas.... momento alto da gala?
Herman José há muito que não gostava de o escutar, e ontem, em entrevista que deu na RTP1, gostei. Revi as personagens que desde os anos 70 nos acompanham, e há que admitir, marcou, inovou, foi único, mudou conceitos. Porém os laivos de novo-rico irritam-me, e ontem achei-o bem mais humilde. Creio que quando ele notar que não precisa de ostentar, se tornará num ser humano melhor. Para já, é bom sabê-lo na opção-estrada, leia-se, estrada-porque-a-tv-não-lhe-dá-mais-que-uns-concursos. Com ex-fâ quase incondicional, espero vivamente um Herman mais inteligente do que vaidoso. Não nos faz falta saber dos BM's e dos Rolls, dos caviares, trufas e Moets, a malta quer mesmo é rir, tal como se quer dos Gatos, ou dos Contemporâneos.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Saldo positivo
sábado, 16 de janeiro de 2010
Nostalgias IV
Alegrias, a ver vamos.
Mesmo na noite mais triste