domingo, 27 de dezembro de 2009

Evoluir


Aprender, aprender sempre, escreveu Lenin, e concordo em absoluto. Quantas vezes não procuramos o muito bom, porque o suficiente, nos é afinal, suficiente. Claro que tudo é relativo, e há que aplicar essa busca nos limites possíveis. Do que falo, do aprender, o limite não existe, pois sempre se aprende algo, basta que o queiramos, estejamos atentos e predispostos.
Ontem a meio da tarde, escutei uma das baladas que mais mexe comigo, que sempre que a toco, me entrego tanto quanto a minha voz e dedos mo permitem, e ao escutá-la pela enéssima vez, fiquei com uma dúvida sobre a sua execução, pelo que mal chego a casa, me colei a essa maravilha da idade moderna, o YouTube de viola na mão, e eis que em how to play Tears in Heaven a minha dúvida se dissipou - encontro uma série de correcções a fazer, na minha imperfeita execução do tema. Pode ser difícil de entender isto, mas o goso que me deu, estudar e aperfeiçoar a canção, acima de tudo senti-la de uma forma completamente diferente, como que de novo, perto da perfeição, pelo resto da tarde, e já noite fora, no sofá, à espera dos Ídolos, foi gratificante. Foi aprender, aperfeiçoar, e crescer mais um bocadinho. Se nada mais tivesse valido a pena neste domingo que passou, por este detalhe, já o valeria. Agora é só esperar por tocá-la em público, e poder partilhá-la, quem sabe, nesta quinta-feira.
Ídolos? O Filipe, sem dúvida.

2 comentários:

  1. Já agora, boa música por aqui. Já assisti, nos meus tempos de adolescente, a um concerto memorável do Boss. Mas já o ouvia outra vez. Desta feita com mais calma, e com um ouvido mais apurado...

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Sputnickadelas