sábado, 26 de dezembro de 2009

day after de Natal





E pronto, concluída a maratona do Natal, eis que já se fala da próxima - a Passagem de Ano. Sempre me foi um pouco incómoda esta proximidade de datas. Não estamos refeitos de uma avalanche na mesa, e logo aparece outra, não obstante o peso dos anos ser inversamente proporcional aos abusos, mas mesmo assim, gostaria que estas datas tivessem um intervalo de um mês, mais dia menos dia. Atrevo-me até a culpar o Homem e o seu Criador, por esta quase junção, o Homem podia colocar o início do ano lá para 15 de Janeiro, e o Criador, já que tudo pode, podia ter concebido a Maria umas duas semanas mais cedo, que ela não dava por nada, dado que por nada deu no suposto acto. Seria bem melhor para muitos fígados, visículas, estômagos e outros orgãos mais sensíveis, e gastava-se menos dinheiro em Gurosans. Da essência do significado do Natal, e do que realmente ele deveria significar pouco resta, os homens da Igreja, D.Manuel Martins e D.Policarpo já deram por isso, falaram disso, e que necessário é que falem disso, pois denunciam uma realidade. O seu a seu dono. O dia do calendário avançou um dia, os presentes estão oferecidos; as comoções, reuniões, abraços e beijinhos cumpriram-se; os caixotes do lixo transbordam; as caridades, compaixões, solidariedades estão arrumadas na gaveta. Para o ano há mais. Agora há que pensar na chapanhota. Ah, e no concerto de Ano Novo em Viena, no dia 1. Nunca perco.

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