quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Play List
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Bye Bye 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Não resisti... Veríssimo, sempre.
- Mãe, vou casar!
- E quando eu vou conhecer o meu. A minha... O Murilo?
- Por aí...
- Fazer árvore genealógica daqui pra frente... vai ser f...
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
Evoluir
sábado, 26 de dezembro de 2009
Plágio de Natal
Alien de Natal
day after de Natal
E pronto, concluída a maratona do Natal, eis que já se fala da próxima - a Passagem de Ano. Sempre me foi um pouco incómoda esta proximidade de datas. Não estamos refeitos de uma avalanche na mesa, e logo aparece outra, não obstante o peso dos anos ser inversamente proporcional aos abusos, mas mesmo assim, gostaria que estas datas tivessem um intervalo de um mês, mais dia menos dia. Atrevo-me até a culpar o Homem e o seu Criador, por esta quase junção, o Homem podia colocar o início do ano lá para 15 de Janeiro, e o Criador, já que tudo pode, podia ter concebido a Maria umas duas semanas mais cedo, que ela não dava por nada, dado que por nada deu no suposto acto. Seria bem melhor para muitos fígados, visículas, estômagos e outros orgãos mais sensíveis, e gastava-se menos dinheiro em Gurosans. Da essência do significado do Natal, e do que realmente ele deveria significar pouco resta, os homens da Igreja, D.Manuel Martins e D.Policarpo já deram por isso, falaram disso, e que necessário é que falem disso, pois denunciam uma realidade. O seu a seu dono. O dia do calendário avançou um dia, os presentes estão oferecidos; as comoções, reuniões, abraços e beijinhos cumpriram-se; os caixotes do lixo transbordam; as caridades, compaixões, solidariedades estão arrumadas na gaveta. Para o ano há mais. Agora há que pensar na chapanhota. Ah, e no concerto de Ano Novo em Viena, no dia 1. Nunca perco.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Tradição
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Hipocrisias de Natal
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Desejo de Natal
Diálogos
Estou? Olá, tudo bem? Sim, e contigo? Vamos indo, então o que fazes? Olha, neste momento estou a ver um filme. Qual? O Expresso Polar. Mas isso não é para crianças? Sim, pode ser mais para crianças, mas nada me impede de o ver. Ai Ai, nunca mais cresces, sempre gostaste de carrinhos. Miniaturas. E de comboios eléctricos também, tenho um que monto à volta da mesa de Natal. Deve ficar giro. Fica mágico. Mas não te envergonhas? Porque deveria? Sei lá, acho que em parte vives num mundo de fantasia. Tens toda a razão, tenho momentos em que desligo da vida séria, e deixo-me envolver, seja a contemplar um comboio miniatura, ou a assisitir o Expresso Polar. Quando ligaste, tive de "sair" do filme para te atender. Fantasias e ilusões não é comigo... Estes momentos não nos prejudicam, antes pelo contrário, devias tentar, deixar-te levar e sentir. Não, não conseguiria, bem sabes que não sou de fantasias e ilusões, já te disse, nem tinha paciência para ver bonecos, a vida é real, não é isso que vez nesses filmes. Sabes, isso é discutível. Como discutível? Depende do conceito do que chamamos de fantasia e ilusão. Ora fantasia é fantasia e ilusão é ilusão. Não é bem assim. Então explica. É assim - nestes momentos que falo, vou ao fundo da fantasia sim, deixo-me contagiar totalmente, mas depois dos tais momentos volto à realidade. Lembras-te da filha da nossa amiga Ka? Sim, lembro. E lembras-te do desastre que foi o casamento da miúda? Se lembro, aquilo foi horrivel, e não foi por falta de avisos, mas até eu acreditei que podia resultar, às vezes dá.... Ora bem. Apesar dos avisos, todos acharam que com o casório tudo se compunha...mas não, aconteceu o óbvio, e isso, minha cara, é que é fantasia e ilusão, entendeste agora? Entendi pois. Tens razão... Pois tenho. É um bom ponto de vista. Ainda te converto à minha forma de fantasiar. Quem sabe... E tu o que estás a fazer? Já estou na caminha. Que pena. Porquê? Porque queria convidar-te a vires aqui assistir o Shrek comigo, serias a minha Fiona. Doido. Pois sou.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Dar Música
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Lisboa
Semana Oficial
domingo, 20 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
Basta!
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Vamos tremer...
Direitos Iguais
Não defendo nem condeno a união de pessoas do mesmo sexo, é-me indiferente a escolha sexual de cada um. É uma questão de liberdade, e daí o direito à igualdade, dos direitos e claro, das obrigações. Torna-se simples e óbvio que assim seja, e sempre devia ter sido encarado assim.
No que toca ao direito de adopção, o caso muda de figura, tornando-se num assunto melindroso, uma vez que o elemento mais visado, a criança, na condição de criança, não é mais que um ser em formação, e por isso mesmo não estará na condição de escolher, ficando à mercê de ser escolhida. É uma posição muito frágil. Pelo que não vejo como directamente implícito que ao direito da união de dois seres adultos do mesmo sexo, se coloque como dado adquirido o direito de adopção. Cada caso é um caso. Distintos. No primeiro urge descomplicar, no segundo impõe-se muito debate e ponderação.
Invocando o direito que me assiste à liberdade, e neste caso, de expressão, apenas posso afirmar que recuando à minha infância, e relembrando os meus progenitores, aos quais chamava carinhosamente de papá e mamã, decerto teria de me ser muito bem explicado, se fosse o caso, porque é que o papá fazia a barba todos os dias, e a mamã também. Seria o meu direito, o direito da criança. Seria o meu direito, na minha idade de formação como ser Humano.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Pesquisas
Nº1
Tendo que eleger um livro, não terei dúvidas ou reticências sobre o pequeno livrinho que vez ou outra saborosamente folheio, releio, e sabe sempre bem, pela sua beleza e simplicidade. Foi-me dado a conhecer, na década de 70, algures entre Moçamedes e Lisboa, e não mais o perdi de vista. Simples, belo e intemporal.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
dos Fumos
Sobre o post anterior...
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Tudo se transforma
Conheço a D desde menina, fomos vizinhos durante muitos anos. Na idade das festas de garagem, que muitas vezes eram na casa de quem tivesse os pais ausentes, a D era uma presença constante e uma das meninas mais requisitadas para dançar os slows graças à sua beleza, formas perfeitas, e pelo modo como se encaixava no par eleito. Mais tarde, em anos loucos de muitos decibéis, muitos gin’s tónicos, e muita adrenalina, rumámos juntos, ou não, ao 2001, ao Seagull, ou ao Belle Epoque, locais onde a D, mesmo sem ser exibida, dava nas vistas graças aos atributos que a mãe natureza lhe concedeu, que nos seus vinte e tais aninhos, incendiavam a rapaziada.
Um dia a D, apaixona-se mais a sério, casa e emigra. Nem rasto dela desde então.
Até que ontem, numa loja de sapatos, uma desconhecida me toca no ombro, e me diz – és mesmo tu!!! Mas estás mais gordo, pá. Em vão, tento acelerar as minhas células cinzentas, para que naquela fracção de segundo me dissessem quem era afinal aquela mulher gorda, enrugada, de cabelos pintados, de cara muito pintada, roupa justa de trinta num corpo talhado a direito de cinquenta, mas cuja voz me era familiar, embora com um ligeiro sotaque afrancesado. Atiro timidamente com um – tu também estás diferente. São os anos, pá, responde a D, e continua, então o que é feito, ainda tocas? Como está o teu pessoal? E neste metralhar de perguntas, descubro nos olhos esborratados da mulher, aquela que foi a D dos anos 80. O reencontro foi curto, com duas bicas pelo meio, as novidades boas e más foram o tema de conversa, bem como saboreámos as recordações do passado com umas boas gargalhadas, e no final, deixamos a promessa de não perdermos o contacto, bem como recebi um convite para ir a Geneve, pois a minha amiga D, que veio passar o Natal com os pais, tão depressa não voltará aqui. De rescaldo, fiquei a pensar como a natureza pode ser tão bela que transforma a lagarta em borboleta, como tão cruel ao transformar a tão perfeita D de outrora, na pessoa de hoje...
Hoje, não dançaria com ela o Wish you were here, talvez o Because porque é pequenino.