sexta-feira, 30 de julho de 2010
ser peão
António Feio
quinta-feira, 29 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
perturbador
Apesar de tudo, não me tirou o sono. Adormeci com um pensamento bem mais agradável do que a polémica do 4th kind.
Agora vou-me banhar, que um dia de folga tem sempre as horas mais curtas do que os restantes dias.
Poirot
De um serão em esplanada, com malta amiga, cometi a imprudência de tomar duas bicas, que madrugada dentro, me deixaram desperto, eu que, durmo como uma pedra. Recorro à tv, para chamar o sono, recurso eficiente tantas vezes aplicado em outras horas. Dou de caras com o Poirot, o que não deixa de ser coincidente com algumas considerações que fui fazendo ao longo da noite de espertina. Anos houveram, que devorei seguramente uns quarenta romances da Agatha Christie, e em poucos, adivinhei o desfecho. Contudo de tanto a ler, tornei-me parceiro virtual do Poirot, admirando-lhe o estilo inconfundivel, e ainda hoje tão actual, no que respeita à análise que fazemos ao comportamento e acção das pessoas. E tal como nos romances de Agatha, na vida real, tudo tem de encaixar certinho, tal como num puzzle, a lógica tem de se revelar, e a nossas constatações tornam-se óbvias. E no final do acto, tudo faz sentido. Mais - só poderia ser assim. Nem que seja por exclusão de partes.
O filme, o clássico Morte no Nilo, não o vi até ao fim. O efeito foi conseguido - adormecer-me. O outro efeito também - o de me relembrar que as pessoas se revelam e se traem nos pequenos detalhes. Agucemos o bigode, e exercitemos as células cinzentas.
terça-feira, 27 de julho de 2010
vão-se os anéis...
segunda-feira, 26 de julho de 2010
barrete
dos laços
sábado, 24 de julho de 2010
Noite fora
O seu a seu dono
sexta-feira, 23 de julho de 2010
aberturas
quinta-feira, 22 de julho de 2010
legs
O olhar de que falo não é nada disso, embora não seja desprovido de tentação, logo, não inocente. No entanto é um olhar discreto, de admiração, do que é belo, pois devemos contemplar o belo. O belo foi criado para ser visto, apreciado, e porque não, ceder a um elogio. Se o belo não fosse dado à exibição, à contemplação, então as portas do Louvre fechavam, e uma túlipa não teria mais crédito que uma urtiga.
Hoje, dia de folga, e de insuspeitos óculos escuros, agradeci ao verão, aos calções, às mini-saias, e aos vestidos vaporosos, e suas donas de belas exibidas pernas, que por feliz acaso se concentraram nas ruas e esplanadas de Sesimbra. Um grande bem haja, às meninas, às moças, e às menos moças, que as mantém ali firmes e hirtas. Digo eu.
Acho bem
quarta-feira, 21 de julho de 2010
dois pontos de vista
terça-feira, 20 de julho de 2010
da fidelidade institucional
estar bem onde não se está
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Sorry Prince
domingo, 18 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
diz-me com quem andas...
O verão propicia as esplanadas, a sexta feira antecede o fim de semana, existe uma unidade na busca de momentos de descontração saboreando os petiscos, os caracóis, os grelhados, os verdes gelados, comigo a dar-lhes música, fazendo parte do pacote envolvente. As meninas que atendem às mesas são simpáticas, e até cantarolam um ou outro refrão. Das mesas, vão chegando algumas palmas, tímidas no início, e também os pedidos, o de um casal - tem alguma do Jobim? Coloco-me em sentido, este é refinado. E o She? Mas com sotaque do Aznavour, consegue? Depois muda de estilo - vinha mesmo a calhar o Wish you were here. Para no final, já em saudável degladiação, nos ficarmos, pelo Tordo, pelo Zeca, e Carlos do Carmo, mas só as do Ary.
O que mais me surpreendeu foi a bagagem musical V idade de ambos. Contudo, já em cavaqueira noite dentro, na esplanada, e de copos na frente, se revelaram ali as ligações a músicos e à música desde tenra idade. Ficou a promessa de mais encontros destes, eles trazem outros amigos também, e eu lá estarei, às sextas, como sempre, e mais empolgado, porque a música não deixa de me trazer boas surpresas e bons momentos. Sabe bem ter gente nova e renovar as amizades, melhor ainda cativar o interesse e a atenção, dessa gente. Obrigado, Música. Que teimas em me dizer que quando canto O Primeiro Dia, afinal não vai ser assim. Como diz a letra.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Sinais
e vão 4
quinta-feira, 15 de julho de 2010
in Natura
três
terça-feira, 13 de julho de 2010
Vale Vale
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Pois...
sábado, 10 de julho de 2010
os retratos
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Ora toma!
Cuidado
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Uma chama viva
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Rumo, mas pouco
Portugal profundo através da Música
terça-feira, 6 de julho de 2010
então é por isto...
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Não há bela sem senão
domingo, 4 de julho de 2010
da Fama...
Saga Saramago
sábado, 3 de julho de 2010
Barulhentas e adoráveis
A praça - requiem
sexta-feira, 2 de julho de 2010
O dia não faz. Fazemo-lo.
Não gosto de desperdiçar nada. Nem tempo, nem comida, nem um beijo. Um dia de folga tem de ser bem usado, mesmo que seja para não fazer nada. Não foi o caso de ontem, pois programei-o em esboço, porque me apeteceu obedecer às minhas vontades. E porque era minha vontade, obedeci-lhe bem como aos caprichos das marés, e porque só com maré baixa se podem desfrutar de alguns recantos paradisíacos na Arrábida, que em dias como o de ontem nada ficam a dever aos destinos tropicais que conheci. E lá fui eu, como quem vai em horário de trabalho, de tralha às costas rumo a esse paraíso, onde de óculos de mergulho fiz parte dos pequenos cardumes que observei, em vez se ser um simples banhista. Junte-se a isso, a companhia de duas brasileiras, a Maria Rita, e a Ana Carolina, cantando aleatóriamente, aos meus ouvidos, duas sandochas de salmão fumado com salada, e um verde gelado à beira mar, e temos uma aproximação de paraíso, até a maré começar a subir.