domingo, 22 de novembro de 2009

Domingo é sagrado


O dia amanheceu azul, e porque há que variar, o passeio de biciclete, foi parar ao Parque das Nações. Bicla dentro do carro, desarmada, e lá vou eu, fazer um trajecto bem agradável, pela zona ribeirinha da Expo 98. Não se dá por isso, mas fazem-se cerca de uns vinte quilómetros naquelas voltinhas, com direito a paragem numa das variadas esplanadas, ali á mão.
Estava a coisa a correr como previsto, e a alma limpa dos safanões semanais, e toca-me o telefone. A minha amiga S. Depois do como vais, do que é feito, do onde estás e do está tudo bem da praxe, vem o motivo - lembras-te de uma vez te ofereceres para me aconselhar na compra de uma viola para a Inês? Pois hoje é o dia, estou no Colombo, e já que estás em Lisboa, dás aqui um saltinho, almoçamos qualquer coisa e vemos a viola. A minha amiga S não pergunta, ela determina, e já está. Naquele espaço de tempo nem me apercebo que já estou a dizer que sim, que mais uma horita estarei no Colombo, contrariando em parte os meus planos, mas entre adiar e cumprir a promessa, preferi arrumar o assunto e rumei meio a contragosto ao encontro da S e da pequenita Inês, que ganhou a sua primeira viola, e quem sabe não virá a ser uma boa executante. Mãe e filha felizes, tarefa cumprida, e voltei ao meu domingo.
Do rescaldo ficou-me a dificuldade em estacionar, as filas para tudo, e a magia da loja da Disney, que me transportou por momentos a outros passeios. De rescaldo também a certeza de que tão depressa não me verão num centro comercial, a um domingo. Ai não vão, não.
E agora vamos à lareira, ao dvd do Caetano Veloso, e abrir um tinto alentejano, porque o domingo é para se fazer aquilo que se gosta, e só acaba quando chegar a segunda-feira.




2 comentários:

  1. O meu Domingo foi desses. Assim, a fazer o que me apetece. Nem sempre pode ser, logo, quando pode, sabe-me que nem nozes...

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Sputnickadelas