domingo, 29 de novembro de 2009

Importam-se de repetir?

Ontem houve um desfile na Baixa Lisboeta, qualquer coisa como contra o consumo, uns tipos artilhados de tambores apelavam aos supostos compradores para que não comprassem, pelo menos neste dia, o tal que, supostamente, é para não consumir nada.
O aspecto das imagens não podia ser mais esclarecedor, os dos tambores a tamborear, um miúdo a debitar das suas razões para o microfone, lojistas à porta, e clientes... nem vê-los.
Porque - esta organização ou seja lá o que seja, parou no tempo, senão vejamos: o comércio na Baixa, vive como todo o pequeno comércio em geral, e em Portugal um tal estado de agonização, que qualquer dia do ano já é um dia sem consumo. Será que estes manifestantes são mesmo distraídos, ou tolinhos, ou mal informados? É que Portugal é o país europeu com maior concentração de grandes espaços, bem como o que tem mais novos espaços licenciados, bem como o país em que existe maior fosso de percentagem de vendas e lucros entre grandes superfícies e comércio tradicional. Pelo que a modo sugestivo, eu aconselharia os senhores dos tambores a irem tocar para outros palcos, em nome da coerência, em nome do que faz sentido.

1 comentário:

  1. O problema não é consumir. O problema reside no consumir por excesso.
    Tantas vezes penso que apesar da inflacção, se nos mantivéssemos no que é mesmo necessário, aliás, poderíamos até ter um minimo de supérfulo (uma ou duas vezes por ano), acredito que seríamos todos mais ricos e não falo só d dinheiro.
    ;)

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Sputnickadelas