sábado, 21 de novembro de 2009

(do) Natal e (dos) Presentes


Estamos a um mês do Natal, e por conseguinte, de uma das praxes correntes – dar e receber presentes. Gosto de os dar e de os receber. Posso contudo dizer que não gosto de dar presentes por dar, e do mesmo modo, recebê-los como se fosse um imposto.
Se, e quando ofereço, esforço-me por dar algo que sei, ter a ver com a pessoa, o que não me é muito difícil, dado que a pessoa me é querida. No entanto, em tempos idos, cometi alguns erros, ao oferecer o que afinal não era do agrado. Excepções que confirmam a regra.
No que toca a receber, habitualmente recebo o que gosto, e felicito-me por existirem pessoas que pensam como eu, ou que no mínimo respeitam este meu tique de detestar o dar por dar, e sim cuidar para que no desembrulhar, não exista um sorriso amarelo, esforçado, e a frase típica – era mesmo isto que eu queria, mas sim a alegria genuína de quem acaba de ser mimado.
Sou adepto de rituais de tradições, e não de modas consumistas, e por isso mesmo, neste Natal que se aproxima, tratarei de cumprir a tradição, a de saborear, o que vou oferecer a quem, e ir comprando, sem pressas, e sem aquela fobia, dos embrulhos, dos talões e das complicações, afinal naquilo que foi travestido o Natal. Faz-me lembrar aquele episódio na vida de Jesus Cristo, e o templo dos vendilhões.
Ahh! E nunca dispenso uma prendinha para mim. Porque se eu não gostar de mim, como poderei gostar dos outros?

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