No País do Faz de Conta, os senhores que decidem, decidiram criar outros senhores, mandados para cuidar da saúde aos outros senhores que somos, nós. Os senhores mandados, eram muito exigentes, e zelosos que eram pelo bem estar da nação dos senhores que decidem, desatam a fechar todos os lugares onde cheira mal, e nem a ginginha escapou. Diziam os súbditos, que não era preciso tanto, que embora em muitos casos houvesse razão de acção, em muitos outros eram cometidos excessos brutais e ridículos, dizia a populaça, lá no país.
Numa pequena povoação do País do Faz de Conta, existia, e existe, uma Praça, ou Mercado Municipal, que é assim que se diz. Nesse mercado, uns compravam, outros vendiam, hortaliças, batatas, cenouras, peixe, enfim, de tudo um pouco, para o consolo da barriguina, e que se saiba todos levavam a sua pacata vidinha do toma-lá-dá-cá, sem que dali maleitas houvessem.
Mas eis que um dia, os implacáveis e zelosos senhores mandados, que tudo farejam e tudo detectam, zás, de uma acentada, fecharam umas quantas praças, digo mercados, para tristeza dos que compram e desespero dos que vendem.
E hoje, no País do Faz de Conta, nesta pequena povoação, os que vendem, estão a vender sim, e os que compram estão a comprar sim. Porque a gente do País do Faz de Conta, é muito desenrascadinha. E onde fazem essas transações? Onde? - Mesmo às portas do dito mercado, nos passeios públicos do mercado encerrado, selado em nome do tudo limpinho e bonitinho. Hoje os peixinhos, e os legumes, estão na rua, ao ar, ao pó, e ao vento, e às moscas, quando as houverem, e todos parecem felizes, no País que Faz de Conta.
Lol. Mas é isso mesmo...
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