quarta-feira, 3 de março de 2010

Missão Cumprida


O grande dilema com que me deparo quando assumo novos desafios, é que só descanso e descontraio quando tudo está terminado, funcional, prontinho para arrancar, sem falhas, pelo menos detectáveis, embora que exista sempre aquele detalhe de aparente menor importância, que vou anotando no caderninho, para assim, ter a cabeça desocupada com aquelas "postits" mentais, do tipo " não me posso esquecer de..." e depois fico com a cabeça entupida de papelinhos virtuais, o que impede a necessária concentração. De modo que ando sempre de rascunhos nos bolsos, nas empreitadas.
Este estado quase febril leva-me a percas de apetite e de sono, que depois o corpo me vem cobrar na ressaca. Findas as turbolentas alteações chegou o tempo do repouso e do renovar, do retomar e do saborear. É bom sentir que se faz algo de novo, ou de melhor. Faz-nos sentir que as capacidades não se esgotam, contrariando a célebre frase do Sérgio - hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.
Parte da renovação concluída e do descanso do guerreiro, tem também um efeito secundário que adoro - o sabor do regresso aos meus pequenos afluentes, como seja o regresso aos meus livros, aos filmes, e assumo, a uma escrita por aqui, mas acima de tudo à música, que de não a tocar, lhe sinto a falta e a necessidade. Já fervo pelo fim de semana musical que se adivinha, e que só vai terminar, espero, em apoteose, na segunda-feira, pois a plateia será composta exclusivamente por Mulheres, ou não fosse o seu dia. A coisa promete, sim senhor.

1 comentário:

  1. Tb faço notas em papel de tudo e de nada. Que ainda assim, perco muitas vezes. Sou uma desgraça, concluo :):)

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Sputnickadelas