segunda-feira, 4 de abril de 2011

trevas

Quando tudo parecia irradiar, numa explosão de alegria e felicidade, tu tiraste-ma. Fui apanhado de surpresa, incauto e indefeso que estava, como uma criança inocente que confia na mão que lhe embala o berço. Nada fazia prever a tua reacção. Do luminoso se fez breu. As trevas instalaram-se.

Primeiro, a incredulidade, depois, a preocupação, quase em forma de pânico, um grande ponto de interrogação a crescer aqui dentro deste peito ofegante - será que a m.... do plasma se avariou? Esfreguei os olhos como que em busca de um eventual estado sonhador. E nada - só o escuro, e nada mais que o escuro.


Mas eis que a devolves. Extingue-se o negro, e voltam as cores, a vida, os gritos, a alegria, a realidade, afinal. Acalmou-se-me a alma, sossegou-se-me a carteira.


Jesus, bem sei pelas falas que alcanço decifrar, que não és electricista, disseste-o. Tão pouco jardineiro... esqueceste de o dizer. mas como a Jesus quase tudo é permitido, não te ficaria mal assumir os apagões. A saber, três - o das Antas, o da Luz, e o da luz.


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