terça-feira, 19 de abril de 2011

Omissão




Com alguma curiosidade e perplexidade assisti ontem a uma reportagem televisiva, sobre a vida em reclusão de umas quantas mulheres. Têm em cumum, o delito - tráfico de droga. Todas são estrangeiras, todas tentavam entrar em Portugal em voos provenientes da América do Sul. Ao menos atento espectador foi servido um quadro tão light desde grupo de pessoas, que quase roçava o apelo ao solidário, com um remate lamecha, dizendo que as pobres coitadas não têm uma única pessoa que as visite.


As instalações que o meu país disponibilizou para este cativeiro, se as observarmos de relance, podem confundir-se com um spa. Limpinhas, bem vestidinhas, bem alimentadinhas, estas reclusas repartem-se entre o ginásio, as áreas de convívio, e uns trabalhos de costureirinha, que nunca mataram ninguém. Adivinho, terem feito estas mulheres encarceradas, alguma inveja a outras, livres, que não trajam tão bem, nem à mesa não lhes chega pontualmente, a comidinha quente. Adivinho ter tido este relato, um efeito de repugna visceral, a muitas mulheres, mães de jovens que agarrados ao pó que estas reclusas traficam, arruinaram as suas vidas. Sei que a malta dos direitos humanos é fixe, e que em primeira análise, bradaria aos céus com o que vou dizer, mas a esta gente, quando detectada, eu lhes colocaria uma marca no corpo, como que uma tatuagem, como um carimbo no passaporte, para o resto da vida, para que fácilmente fossem identificas em caso de reeincidência. E claro, seguiriam de imediato para os países delas, porque a malta aqui já sustenta muita merda.


3 comentários:

  1. E não é que concordo contigo, caro Sputnick??
    Beijo!!

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  2. Delicado o assunto. De qualquer forma concordo, que o crime é forte o suficiente para ser devidamente punido. E concordo ainda mais quanto ao regresso ao sítio delas. Era bom para todos.

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  3. Epá! Mas é que é isso mesmo! Já é tempo de deixarmos de engolir toda a merda que nos querem vender!

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Sputnickadelas