segunda-feira, 11 de abril de 2011

o congresso do Zé


Quando aquele a quem chamei, na data, traidor à pátria, proferiu a frase de que o país estava de tanga, pensei que era preciso ter muita lata - pedir a cadeira do poder ao Guterres, ganhar eleições e depois dar à sola, assim que teve chance.

Mas nada se compara com a lata deste Sócrates, que num congresso totalmente virado para a publicidade tipo igreja daquelas brasileiras, tenta passar a ideia de que todos estão de acordo, todos amam a bandeira de Portugal, e todos tratam o homem, por tu cá tu lá, ele é Zé conta comigo, ele é Zé és o meu gajo.

De louvar, a pedrda no charco - Ana Gomes, num discurso sincero, lá pelas tantas, escutada e desdenhada.

E o gajo, o Zé, portanto, com uma lata tridimensional, aparece num discurso, como se ele mesmo fosse um ET, acabado de aterrar aqui, e que, arregaçando as mangas, se propõe a limpar a merda que os outros fizeram. Como se não fosse o Zé, o gajo que esteve no poder durante os últimos 2190 dias!

O Zé, e os seus acólitos, estão-se borrifando para Portugal, e para os portugueses, como acredito estejam os restantes elementos dos polvos partidários.

A decisão já a tomei, faz muito tempo - vou votar em branco.

A esperança - de que a voz do sociólogo António Barreto chegue aos ouvidos do FMI. Que se auditem as contas portuguesas. Que se cortem as mordomias dos partidos, que o FMI trame estes FDP.



2 comentários:

  1. Eu espero bem que sim, que o FMI tenha uma visão apolítica e social da coisa. É que, se não, estamos fritos.

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  2. Ora bem, acho que tens toda a razão! E se quiseres podes chamar os bois pelos nomes sem abreviações (FDP), isto assim até parece o nome de mais um partido, he he

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Sputnickadelas