terça-feira, 12 de abril de 2011

Se os tempos se mudam...

... as vontades também. Se as circunstâncias mudam, há que mudar conceitos. Não podemos, hoje, e infelizmente, funcionar por lógicas tradicionais, e que neste caso que aqui trago, tem o seu sabor de contra natura.

Tudo isto a propósito, de uma notícia sobre o nascimento de um bébé. A alegria da portadora da notícia, contrastou, com a minha, que foi pálida e reticente. E da pouca que manifestei, diluiu-se ela, nas suspeitas que tratei de confirmar - mãe com 19 aninhos, pai com 22, ela nunca trabalhou, ele segurança, de parco salário, e contrato descartável. Os pais de ambos, agora avós, de poucos recursos, é que vão valendo ao casal, no pagamento das contas que todos sabemos.

Caíu como uma bomba, o meu desabafo - mais valia terem comprado um cão, uma criança não é um animal doméstico que se mande vir ao mundo, levianamente. Sucedeu-se um coro de protestos, que a comparação era absurda, culminando mais ou menos na velha máxima da minha avó - nasceu? há de se criar!

Espero que tenham razão, porque por mais voltas que eu dê, nos caminhos que me levam a este desabafo, não encontro forma de grande erro, mesmo que desprovido ou não da prudência e da responsabilidade.

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