domingo, 3 de outubro de 2010

U 2

Corria o início da década de 80, quando equipado da recentíssima antena parabólica, que mostrava que havia mundo da tv para lá da RTP, eu me deliciava com tudo o que os canais da estranja passavam em matéria de música, e muitos registos ficaram gravados no então pioneiro sistema de video 2000, anterior ao velhinho Beta. Num desses momentos de busca, vejo num canal alemão, um concerto que me chamou a atenção, onde o vocalista endiabrado não parava quieto um segundo, tanto no palco, como fora dele, o estilo era diferente, irreverente, aquele Sunday bloody Sunday já me batera antes, nas minhas frequentes romarias ao 2001, no Autódromo, onde muito antes de entrarem no nosso circuito comercial, eram divulgadas bandas desconhecidas. Desde esses tempos me rendi ao som inconfundível desta banda, que mais que produzir verdadeiros hinos, usa o que melhor sabe fazer como forma de intervir no mundo, e suas causas. U2 não é uma banda, é uma religião, é uma prova que uma banda pode renovar-se década após década, sem se limitar ao mero exercício de facturar bilheteiras e se arrastar pelos palcos. U 2 FOREVER.





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Sputnickadelas