sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Baco-radas

Em tempos de antevisão dos tempos negros, não nas nuvens de Outono, mas no desbaste que a cambada política nos vai inflingir, fui aos vinhos. Com a disponíbilidade, e a tranquilidade necessárias, pode-se rechear a garrafeira, de um bom sortido de nectars, a valores moderados, passando pelo Douro, Dão, Alentejo, e Terras do Sado, e uma pequena traição ao baco-luso, com uns Riojas e Bordeaux. Gosto de escolher o vinho assim, os que vou beber, fora do dia a dia, tal como escolho as músicas, e da escolha do vinho, escolho com que o acompanhar, à mesa, e nos ouvidos. Cada rolha sacada, será pois um pequeno prazer de Outono, cada sabor que fica, marcará o momento. Que sejam celebrações de prazer, ou, na alternativa, para esquecer as desgraças dos telejornais, mas se for caso disso, que se beba do pacote, Camilo Alves serve, porque para ver gente reles, o vinho tem de ser a condizer, embora não subscreva a Mariquinhas, entendo-a - pois dar de beber à dor é o melhor...

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