domingo, 12 de setembro de 2010

Fidelidade na Infidelidade

Depois de mais uma noite de grandes músicas na Baía, que começou a ver um pôr-do-sol digno do Bolero de Ravel, chegada a hora do grande final, rendido aos backing-tracks que merecerão honras de post, de caipirinha em punho, abanco na animada roda de amigos de longa data que ali aterrou, vindos de um regado jantar. Haviam casais, outros, eles e elas, alguns separados, outros ainda em 2ªs uniões. O tema era forte - infidelidade.
Chutavam-se opiniões, da fidelidade, da in, da escapadela, do flirt, tudo numa algazarra digna do após uma noite bem regada, e que à uma da matina prometia prolongamento.
Eis que o B, gajo prático, manda este argumento - já que se é infiel, sendo casado, o ideal é que se seja com alguém igualmente casado. Porque para além do entendimento tático das disponibilidades de cada amante, não há necessidade ao artifício e à mentira, e já que se mente em casa, ao menos não se mente na relação extra. Por outras palavras, ser fiel... com a segunda. Ou com o segundo.
No regresso aqui ao castelo, lembrei-me que o B, sempre foi um gajo de ideias diferentes...

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Sputnickadelas