Simples e bonito, porque a música não tem de ser complicada nem triste. Amanhã vou tocá-la, e mais a Rosa Albardeira.
Simples e bonito, porque a música não tem de ser complicada nem triste. Amanhã vou tocá-la, e mais a Rosa Albardeira.
Não querendo ser chato, e falar mais uma vez da mamã, cumpre-me estar (mais) preocupado com as medidas dos nossos eloquentes governantes - diz-me a D.L que vai gastar fortunas (mais) nos medicamentos, pois dos que toma, com as novas comparticipações do estado, vai pagar um bom punhado de euros a mais. Tudo bem, digo-lhe, que se gaste, que se vão os aneis, e que venham as drogas. Contudo nem todos, se podem "apenas" lastimar. Acredito que a grande maioria dos nossos velhos, vai saltar a medicação, e outros vão pura e simplesmente aboli-la, rendendo-se a uma mais rápida entrega ao fim de vida.
Tenho de tirar (mais uma vez) o chapéu a esta gente que nos governa com um olho, em terra de cegos, pois esta medida, junto com o restante descalabro luso, vai decerto aliviar o peso se um número - o da média de idade da população portuguesa. Seremos mais jovens. Os velhos vão morrer mais cedo doque esperado, e deixar mais umas 'croas à Segurança Social. Porreiro, pá.
Em outros anos e em outra idade, mas na mesma praia do Meco, com uma vista destas pela frente, fui compondo, sem viola e sem sebenta, este tema, que hoje, um amigo, do tempo dessas lides, publicou neste universo de net. Do esboço na cabeça, até chegar à viola e ao papel, tentei não apagar nada do que o mar ispirara, e depois, foi apenas escrever, e tocar como se já soubesse tudo de cor, há muito tempo. Nunca a dediquei a ninguém. Até agora...
Este filme foi uma obra-prima da ficção científica nacional, gravado em 1970, a fingir que era lá para o ano dois mil e tal.