segunda-feira, 31 de maio de 2010
o lado lunar
domingo, 30 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
Puro sangue Lusitano
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Pior que estragado
Cavacão-Frade?
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Certezas
back stage
quarta-feira, 26 de maio de 2010
luta de classes
Ontem, como fazem habitualmente, foram de passeio com a neta, ao local mais apetecido da pequenota, o centro comercial, e ao estacionar desenvolve-se um desentendimento sobre quem chegou primeiro, se o pacato Sr.Zé, com a mulher e neta, no seu Mercedes, ou os quatro jovens do carro em frente. Os carros não se tocam, mas os jovens ofendem, saem do carro em tom ameaçador, e partem para a agessão. O resultado ficou-se pelos óculos que se foram, umas nódoas negras, umas amolgadelas no Mercedes e um valente susto na avó e na neta. Valeu o segurança, conta o Sr. Zé, que colocou os jovens em fuga. Lamentando o sucedido, e aliviado porque as suas meninas não foram beliscadas, conta-me o Sr. Zé, que nunca na vida dele tinha escutado tamanhas ofensas, visto tanto ódio, e se sentiu tão humilhado. Uma das frases, recorda, era - por causa de velhos como tu, é que não temos emprego.
Fica o Mercedes amolgado. A netinha sem o seu passeio. E a dúvida do Sr.Zé, que me deixou a pensar - se agora já é assim, como será quando o cinto apertar mesmo?
Valeu-me a minha costela lusa, que nos tranquilizou de momento, argumentei - foi apenas um episódio isolado, Portugal tem um povo pacífico. O povo é sereno, dizia P.Azevedo. Depois de falar com o Sr.Zé, recordei uma frase em documentário recente sobre a Grécia - o verdadeiro problema começa quando morrem os sonhos.
Lá se foi o momento de tranquilidade.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Começar de novo em Almada Velha
Afinal não é de agora
Eça de Queirós, em 1872, escreveu nas Farpas:
"Nós estamos num estado comparável somente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento de caracteres, mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá ...vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se a par , a Grécia e Portugal".
segunda-feira, 24 de maio de 2010
No feeling
A Bruna
Quanto à Bruna, tem de palminhar a calçada, e lembrar-se que o 25 de Abril afinal, não foi aquela coisa da liberdade. E acima de tudo ter em conta mais outro ditado - aquele sobre a mulher de César.
domingo, 23 de maio de 2010
rotinas de um domingo
Ao serão liga-me um amigo - então o que fizeste? Nada de especial, respondi, apenas rotina. Após a ligação revi o dia e as rotinas..
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Não quis a minha rotina biológica que eu dormisse mais aquele bocadinho, mesmo que me tivesse deitado tarde, porque a noite de música se prolongou quase até á uma, era bem merecido mais um bom par de horas de descanso, mas acordei na hora de sempre e prendi-me na repetição do Eixo do Mal, onde os comentadores residentes abordam os temas quentes - a professora que se despe na Playboy; o Cavaco que tomou da água benta do papa, e logo a seguir vem dizer que é conta a sua vontade, mas aprova o casamento gay; depois é o Sócrates, o Passos, o futebol, as férias, o Rock in Rio, o Delta Tejo, enfim, também, apenas rotina.
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Pelos lados do Meco, dou-me conta que o Amo-te Meco se mudou, para bem melhor. Reparto a praia entre a atlântica Foz e Sesimbra, porque ainda choviscou, mas a água estava mais que tentadora. No porto de abrigo, o meu fiel fornecedor de peixe, Sr.M, vende-me um belo sortido de peixe para a caldeirada, lá para o fim do dia. Diz-me o Sr.M que a sardinha só vai estar boa no São João, quando mudar a lua, mas que vendeu todas as que tinha e mais as que tivesse, porque a malta anda sequiosa.
Uma subida ao castelo, onde se esconde uma espécie de casa de chá, com uma esplanada altaneira. Sossego, vista de cortar a respiração, uma sandocha, e um estudo ao interessante destacável da Sábado com sugestões de escapadelas cá dentro.
De regresso, uma incursão ao pinhal, abasteço-me de pinhas, e solto as minhas amigas caninas., que me agradecem com pulos e lambidelas.
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Perco-me entre retoques das pinturas pendentes, e uma regadela nas hortensias, na salsa e na hortelã, porque afinal nem choveu. Tiro o sal e a poeira do corpo e dou uns toques na viola, enquanto a caldeirada apura.
...
E só depois desta rotina domingueira, que me partiu todo, me dei ao luxo do descanso no sofá, para descansar do fim de semana. E aquela confirmação de que se aproveitou o dia.
Venham mais.
sábado, 22 de maio de 2010
Rock in Rio
Aproveitei a sugestão e instalei-me no sofá.
Não sou fã, mas simpatizo. Ao concerto achei-o morno, com muitas pausas. Aos músicos, excelentes, tudo escolhido a dedo. Existe em muitos temas, uma interessante mescla entre os ritmos latinos, os do norte de África e até da Índia. Quanto à menina, tem tudo onde deve ter, é jovem, bonita, sensual, e mexe aquele corpinho de uma forma que deixa a cambada masculina toda a salivar. Que ela se conserve assim enquanto puder. É bom para ela e para os olhos de quem a olha.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
toques e pausas
Vícios
quinta-feira, 20 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Aviso à nevegação
Fausto Bordalo Dias
Sou fã de vinil desde os primeiros tempos, os da Rosalinda e da Carta de Paris. Toco e canto algumas, parcas amostras, as que estão ao meu alcance, uma meia dúzia de temas, e ao interpretá-las, sinto-lhes a força do autor, o cuidado na harmonia, os enredos melódicos, e as nossas raízes intocáveis, os malhões, os adufes, tudo magistralmente encandeado, tudo num estilo inconfundível.
Recentemente, venho dedicando quase todo do meu tempo em volta das músicas, à obra do Fausto. E tal como um urso à volta do tacho de mel, quando mais provo, mais rapo o tacho. Como escutar, todos escutam, oiço e re-oiço toda a obra, no que toca a tocar, só as que a minha arte permite, e por enquanto ando às voltas com o Atrás dos tempos vêm tempos, e modéstia aparte, parece que me sai bem.
Num país que dá menos importância, que os de outros países, a génios como Zeca Afonso ou Carlos Paredes, urge conhecer autores e suas obras, desta dimensão. Com tão poucos motivos para orgulhos nacionais, saibamos gostar e aplaudir o que é nosso, único, e Excelente.
terça-feira, 18 de maio de 2010
mudam-se os tempos, e os hábitos
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Metas intercalares
Sobre os Parabéns
domingo, 16 de maio de 2010
Obrigadinho
Não é todos os domingos que um gajo anda a pedalar na sua bicla, e o telefone lhe toca duas vezes com a mesma novidade - é pá, está a dar a tua música no M80, estás a ouvir? Com a confusão claro que não deu tempo, mas fica-se assim um bocado para o orgulhoso. Tipo, ver um filho na televisão, apontar para o ecran e dizer - olha ali, no canto esquerdo, coisa mais linda. São pequenos momento de felicidade, estes da ribalta, e não faz mal nenhum gostar-se deles.
sábado, 15 de maio de 2010
Viródisco
Então porque é que... Farei assim - quando o senhor vier aqui de novo eu canto as brasileiras e as inglesas em português, e se possível, em fado. Que lhe parece? Isso é que é falar. Até para a semana.
Bem, o outro tinha bafo de barril...
Parabéns Bibicas
Falta o pai, na festa. Quiseram as circunstâncias da vida, e neste caso da morte, que este seja o primeiro de todos os restantes aniversários da Beatriz sem a presença insubstituível do pai. Não o puderam reter na vida que tinha pela frente, os homens e as mulheres da medicina, incansáveis que foram na luta contra a doença. Que ninguém me venha dizer que foi por vontades divinas, pois já dei muito para esse peditório. E convenhamos, até o mais acérrimo defensor desta ideia, se sofredor de uma qualquer maleita, irá certamente ao hospital e não à sua igreja.
Voltando ao início - hoje é um dia especial, e cabe aos que por aqui estão fazer deste dia, o melhor dia possível. Mesmo sabendo à partida, que existe dentro do coração da Beatriz, um grande buraco vazio que nada nem ninguém poderá preencher. E muito menos explicar, porque há coisas que não se conseguem explicar. Muito menos a uma menina com dez anos.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
trio
Com papas e bolos...
quinta-feira, 13 de maio de 2010
eterno enquanto dure
Otarilândia
definição da palavra:
"pessoa que se deixa enganar com facilidade"
revisão da definição, aplicada ao povo lusitano:
"pessoas que se deixam enganar com facilidade e sucessivamente"
quarta-feira, 12 de maio de 2010
cordão umbilical
terça-feira, 11 de maio de 2010
Que mais irá acontecer?
Isto está mesmo do bom, esta semana:
Os benfiquistas não se calam, o bom tempo foi-se, as cinzas voltaram, o Queirós não convocou o Moutinho, o IVA sobe, o décimo terceiro vai-se, e para ajudar à festa, Her Ratzinger já levantou voo e dirige-se a Lisboa. E ainda é terça feira...
Duas músicas, de sinal inverso, para cantarolar hoje - Sou, sou, Benfiiiiica, e Come a papa, Joana come a Papa.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Baptismo
sábado, 8 de maio de 2010
do ensaio ao espectáculo sobre a cegueira
Hoje, não porque é sábado, mas porque me sinto mais uma vez roubado, só me dá para falar, e pensar, no TGV. Eles, os cegos, vão mesmo fazer um comboio, muito rápido, que ligará Lisboa a Madrid, e como apenas leva passageiros, ficaremos todos mais modernos, mais ligados à Europa, e Portugal ficará mais competitivo!!!
Esqueçamos que Madrid está a meia dúzia de horas de carro, e sem portagens, depois de Elvas. Esqueçamos que podemos ir a Madrid por 50 ou 60 euros, em low cost. Os cegos, e surdos vão-me endividar, porque me querem ligar à Europa. A mesma Europa, de onde já se escutam vozes, e não só as de cá de dentro, alertando quanto ao risco de novos endividamentos. Bem podiam os cegos, e surdos ficar ao menos mudos, mas não ficam, debitam comparações ridículas, como a afirmação de este caso é semelhante ao da construção da ponte sobre o Tejo. Nem se dão sequer ao trabalho de se lembrarem que em 1966, Portugal não estava falido, que a ponte mais próxima estava em Vila Franca de Xira, e que o custo da obra foi pago, dentro das previsões, pelas portagens, o que não vai acontecer com o TGV. Quem vai pagá-lo somos todos nós, mesmo que nunca o usemos. Os cegos sim, irão usá-lo, e de borla.
Bem, agora que já larguei aqui a minha indignação, vamos ver o que se pode fazer num sábado de chuva.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
70's
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Escapar é preciso
terça-feira, 4 de maio de 2010
A verdade da coisa
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Ela, a net
Confesso aqui que dependo moderadamente da internet. Com os tempos e suas mudanças, acostumei-me, e acomodei-me quanto às vantagens deste prodígio. Se no dia a dia profissional ela, a net, se torna cada vez mais presente, e por isso há que jogar numa corda-bamba, entre o uso, com o devido proveito, e a capacidade de autonomia, quando ela, a net, não está presente, no campo pessoal há que usar do mesmo truque, usar sim, servir-me sim, mas alto aí, nada de dependências. Se não falas pela net, telefona, se não há rede, visita. Se não podes tirar os acordes, e as letras, com ela, a net, vai tudo à moda antiga, vulgo - à mão. Em muito outros aspectos, sou irredutível - prefiro o olho no olho, e um cafezito, ou porque não um jantarinho, em vez do matraquear dos dedos, em sessão do messenger, e recuso solenemente as hortas do Facebook, pois não há nada melhor que cuidar dos meus canteiros de hortelã, salsa e coentro. Faça chuva ou faça sol. E o cheirinho que deitam? Nada a ver.