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Gastaram, presumo, rios de dinheiro na informatização do hospital. Dado que se sabe como são as negociatas desta monta, presume-se também que os equipamentos tenham sido de topo, mantidos por gente, presumivelmente eficiente, para que não falhem as ferramentas na hora de uso, e para mais, numa área, onde suposta e presumivelmente, não se pode falhar - a saúde. Mas o sistema falha. Mais que falhar, não funciona. Ora bolas. A comunicação interna não vai de um lado para o outro, e do outro para o outro. Porque vai de
net. Mas não há sistema. A comunicação não anda, nem andam os doentes. Ficam à espera. Desesperando. Quem enviou, presume-se sabe que a missiva não chegará ao seu destino, mas que se lixe, o seu trabalho foi feito. Quem a receberia, não pode fazer nada porque não recebeu, logo, está às escuras. Todos sabem, mas ninguém se rala. Nestas inércias, acomulam-se as pessoas, as dores, as impaciências, as horas, e aquilo que podia e devia ser feito em uma hora, demora mais que meio dia. Foi o que aconteceu à minha mãe, ao fim de 15 (quize) horas, e porque houve quem fizesse de pombo correio, em alternativa ao não funcionamento informático. Foi o que aconteceu a uma rapariga que deveria fazer uma ecografia urgente no prazo máximo de uma hora, e ao fim de seis, entrou em colapso, porque não havia sistema, nem pombo correio. Culpados? Não existem. Culpe-se o sistema. Pensar que esta gente poderia, em nome da profissão jurada, criar alternativas tão simples como recrutar meia dúzia de estafetas, nem que fosse no voluntariado, ou usar o telefone, a fim de superar a falência do sistema informático, seria utopia.
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