segunda-feira, 29 de agosto de 2011

se não fosse o rock & roll o que seria de mim

Depois da noite de 6ªfeira, que mesmo sem me vestir de fadista a rigor correu muito bem, veio a seguinte, que, curiosamente também acabou em fado, após passagens transversais por tudo aquilo que a minha sensibilidade aos gostos da plateia, e os meus apeteceres ditaram. Foi uma noite em cheio, regada a caipirinha, oferecida por gentil casal brindado com a música que tocou no dia em que juntaram os trapinhos. Não acabou a maratona por aqui, pois no dia seguinte houve que zarpar mais cedo das águas de Sesimbra, para um ensaio de banda de garagem, tal e qual manda o figurino - a dita, e lá dentro, quatro figuras a debitarem toneladas de decibéis. Não quatro figuras de farta cabeleira, borbulhas no rosto, e calças a descair pela magreza abaixo, mas sim quatro cotas grisalhos, numa barulheira que me deixou os tímpanos de rastos. Todavia, foi bom reviver os velhos temas visitados, Cars, Bad Company, Status Quo e soltar os dedos na velhinha Gibson. No rescaldo, ficou-me a dúvida, ou já não aguento aquele barulho, ou a garagem é pequena demais, ou aquele pessoal toca mesmo alto. Fico-me pela última.


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