sábado, 13 de agosto de 2011

Fidel 85

Soube hoje, porque uma amizade facebookiana o promoveu, do 85º aniversário de Fidel Castro. Não lhe saberia a condição de Leão no Zodíaco, não fora a mediática aplicação à qual dedico alguns minutos do meu dia a dia. Coincidência infeliz, e por mim apenas falo, ser o dia de aniversário de pessoa a quem muito estimo, mas adelante. Celebrar um aniversário nº85 é sempre motivo de festa, dado que ao ser humeno, lhe são impostas as limitações da natureza. Não esqueçamos contudo o ditado chileno que reza mais ou menos assim - não respeite alguém por ter cabelos brancos, pois os filhos da puta também envelhecem. Não querendo chamar nada ao cubano Fidel, nem para bem nem para mal, pois terão de ser os cubanos a atribuir-lhe juz, e quiçá, a História, apenas aqui deixo postado que a minha experiência vale o meu juízo, que para além de ser meu, tem como fundamentos, entre outros items, o contacto in loquo, e este em mais que uma visita, que mesmo em forma turística, muito gratificante foi, em todos os aspectos, com particular relevância à conquista da confiança de alguns locais, que, de coração aberto, quem sabe porque lhes abri também o meu coração, partilharam os que lhes corria na alma. Foi assim, que entre muitas outras verdades, descobri que a bebida Cuba Libre não existe no léxico cubano. Elas servem-na sim, com o nome de... mentirita. Que Fidel tome uma dessas, e dê um arroto no final, para não se engasgar. É o meu voto, atendendo ao que vi, conferi e escutei, porque quando se visita um país, deve-se beber da sua cultura, das suas gentes, dos seus desabafos, músicas e iguarias, tomando e absorvendo muito mais do que os roteiros nos sugerem, essa é a condição para que valha a pena. A condição afinal, que separa a fronteira entre o ir e viver, ou o ir só para dizer que se esteve lá, confirmando em fotografias de ocasião, mas em conteúdo. Saludo ao povo cubano, e à sua capacidade engenhosa de resistência. Hasta siempre.

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