domingo, 21 de agosto de 2011

ir á terra

Há dois anos que não visitava a minha terra, Cacilhas. A surpresa, visitar a fragata D.Fernando II e Glória, que me tranportou literalmente ao clima da saga dos Piratas das Caraíbas. As nostalgias foram as de palmilhar ruas tantas vezes palmilhadas em tempos de escola, reviver o ciclo que começa na Primária e termina no Liceu Nacional de Almada. para trás ficam o Canecão, o Central, o Nevada, o reitor indiano, as miúdas da Emídio e as queques do Frei. Os LP's carregados junto aos livros e sebentas. As revistas da Pop alemã, o Mundo da Canção, os livros escondidos, do Vilhena. Recuando, as colecções de cromos da papelaria no largo dos bombeiros em Cacilhas, os Tintins, os Mundo de Aventuras, as batas, os bibes e os laços, conforme o aproveitamento, o hino da mocidade portuguesa nas aulas de canto. As marmitas com o lanche, os primeiros tenis da Sanjo, as fugidas ao Cristo Rei para dar beijos na boca, e ousar apalpar até onde fosse permitido. Hoje, mais que um passeio revivalista, e descobridor da minha veia de Jack Sparrow, foi um reviver de alguns passados, e a constatação de que a minha Almada, como a vi, à época, já não existe. E o que existe, não me agrada. De todo.

1 comentário:

  1. Ficam as recordações, com os seus sabores, cores, cheiros, e essas ninguem te as pode tirar. Sabe sempre bem reviver um pouco o passado, mesmo que o que se nos apresenta nem sempre corresponda as nossas memorias.Beijo

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