terça-feira, 2 de agosto de 2011

expectativas

Quantas vezes, e quantas pessoas ficam na expectativa, que, mesmo que atenta, não deixa de ser uma espera, algo que colocamos no campo de outrem, a bola do lado contrário, ou do outro lado. Assumo-me como um irrequieto, como um ansioso de apurar as resoluções na hora. A vida ensinou-me a esperar, ao ponto de fingir tão bem na espera, que outros dirão que nem espero, que já me esqueci do assunto. Contudo, nunca esqueço. Se perdoar podemos, esquecer vai para além dos nossos limites, pois tal como um bocejo, ou um espirro, a lembrança de, é inevitável, ela pura e simplesmente surge. Durante a espera, ou na decisão de lhe colocar um fim, podem surgir as dúvidas sobre o melhor momento de abordar, já que não se foi abordado, o que deixa uma quantidade de abertas resultantes do espaço de tempo inerte entre a espera e a acção. Não se podendo nunca generalizar, pois esse método nunca será honesto, e peca pela parcialidade eu diria que em muitas situações se aplica a velha máxima - não deixes para amanhã o que podes fazer hoje. E acrescento, se o fizeres, fá-lo bem feito. Foi o que acabei de fazer, com as ressalvas seguintes - um atraso de meses, e aquela impressão de que podia ter sido mais bem feito. Mas como se escreveu acima, não se deve generalizar, porque sabemos, cada caso é um caso. Dever cumprido.

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