
Recentemente assisti a um filme que retrata o Caminho, ou um dos Caminhos, na pessoa de um pai, que, ao saber da morte do filho no início do Caminho, decide cremar o corpo deste, e em seguida iniciar o Caminho, distribuindo as cinzas, aqui e ali, durante os oitocentos quilometros do percurso. O Caminho retratado, tem início numa localidade situada nos Pirinéus franceses, atravessando todo o norte de Espanha, até Compostela. Se o enredo vale o que vale, valioso quanto a mim, e o filme transmite muito bem, são - o espírito de aventura, as paisagens, as amizades, a entre-ajuda, e tudo o que mais de bom possa existir numa aventura destas, não esquecendo afinal, que se trata de uma peregrinação. Imagino que ao vivo e à séria, uma viajem destas não será tão cor-de-rosa, como o filme retrata. O tempo nem sempre estará ameno, acontecerão contratempos, o corpo pode não reagir ao embate. No entanto, acendeu-se-me aqui uma pontinha de sonho: e porque não fazer o Caminho de bicicleta? Após algumas pesquisas pela web constatei que apenas tenho dois elementos necessários ao feito - o sonho e a bicicleta. De resto tudo está em falta - a preparação física, o mealheiro, o tempo disponível, e todo o conhecimento que me falta para decidir se é um projecto para largar, ou planear com a antecedência de pelo menos um ano. Quem sabe...
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