quinta-feira, 18 de agosto de 2011

pausas & prazeres

Escandalizo a minha amiga V (que cuscou este espaço) com o post do relax. A V, que para além de ter um V de nome, é V de viajada, dado que lhe sei carimbos no passaporte, nos quatro cantos do mundo. A saber, porque lhe confirmei que abri uma garrafa de Alvarinho, gelada, em plena praia, a acompanhar umas saladinhas, que souberam pela vida, conforme se previa. Vinho na praia? És mesmo doido, se alguma vez eu fazia uma coisa dessas. Água! na praia apenas bebo água - sentenciava-me a V com ar reprovador, procurando ao mesmo tempo a concordância da plateia ali presente. Tive de ripostar, V, eu também a bebo, à água, mas uma vez em dias de descanso, porque não permitir-nos uma pequena excentricidade? Além do mais, se bem me lembro, já te vi nas praias de Varadero de mojito na mão, ou em Angra, de caipirinha em riste. Mas isso é diferente, defende-se a V, estava de férias...
Ah, exclamei, fiquei esclarecido. Um gajo pode beber umas margueritas lá no estrangeiro, e fazer fotos para que conste. Fica bem e faz parte do pacote. Beber meia garrafa de verde, na praia, aqui na minha terra, porque me dá vontade, não. Contudo, a minha amiga V admite este procedimento, da seguinte forma - em vez de trazer o farnel de casa, mandar vir a dita, do bar da praia, em frapé, e depois fotografar para mostrar ao pessoal. Fica bem mais caro, mas é chique.

1 comentário:

  1. Eu chamo a isso pelintrices, eu conheço algumas pessoas assim, tem muita queda, só não tem é onde cair. Pois eu sou apologista do "que se lixe se me sabe bem, não estou aqui para agradar a ninguem", seja verde, branco, ou sangria, bem acompanhdo é uma delicia. :):)

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