quarta-feira, 26 de outubro de 2011

a banda desenhada

Fui leitor, (e ainda sou) de banda desenhada. Devorava Falcões, Mundo de Aventuras, Batmans, Super-Homens, Disneys pelo que, quando surgiu a primeira revista do Tintin, me tornei leitor e colecionador assíduo, esperando ávidamente, todas as semanas, aquela revistinha, onde me deliciava com o Asterix, o Lucky Luke, Black & Mortimer, Luc Orient, o Skblz, e claro, o meu preferido Tintin. Mais de uma década durou esta minha devoção, interrompida com algum relaxe, fruto de outras opções lúdicas, e naturais naquela idade. Se com alguma banda desenhada apenas me divertia, com outras, também me instruia, como no caso das aventuras do Tintin, que me transportou a locais, civilizações e culturas, despertando aquela curiosidade natural em querer conhecer mais, e daí às enciclopédias foi um instante. A boa banda desenhada, teve em mim, e creio que em muita gente, um efeito muito para lá do lúdico, catapultou-me para o gosto da leitura. Hoje, vivemos muito mais na esfera web e particularmente, os mais novos não viverão essa experiência. Tenho como exemplo o meu caso, onde as tentativas de despertar interesse nas revistas Tintin pelos descendentes, fracassaram redondamente. Prevendo um fim trágico da colecção, no futuro, há uma meia dúzia de anos, as lidas e relidas publicações, foram transformadas em duas lindas violas. Mantém-se o património e a cultura.

1 comentário:

  1. Estou em vias de ir ver o filme com o meu pequeno. É que ele gosta do livro, tal como eu adorava...

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