segunda-feira, 24 de outubro de 2011

amor à camisola

Gosto de assistir a programas na tv, que me fazem desopilar e rir, faz falta. Encontrar descontracção no humor que se quer com uma boa dose de inteligência, é muitas vezes, e nestes tempos de desgraças sabidas, como um banho de emulsão, que nos relaxa e nos deixa bem dispostos. Admiro por isso, os bons humoristas. Ontem foi dia do estado de graça que teve momentos muito bons, com especial destaque à piada em que a farmacêutica recomenda à cliente tomar determinado medicamento, três vezes ao dia, antes das refeições, e esta lhe responde, encavacada, e que bem soa este encavacada, que, com a crise, só pode fazer uma refeição diária. Direi que este é um exemplo de humor para rir e para chorar, dado o vislumbre da realidade. Com algum humor negro até se podia concluir que esta piada é uma boa dica, para que se poupe, quer nas refeições, quer na medicação. Voltando ao estado de graça -este conjunto de gente mostra, para além da qualidade, da persistência, e da versatilidade, um, enorme amor à camisola - a prática do fazer humor, ao contrário de outros, que tendo inegável talento, se apegaram às campanhas publicitárias, acomodados em milionárias remunerações. No caso, o amor não é à camisola, mas sim à carteira.

1 comentário:

  1. Pois é verdade mas em tempo de crise, até os perdoamos, e se calhar eles nem são mais felizes assim e um dia destes talvez acordem. :)

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