sexta-feira, 1 de julho de 2011

trocó'Passo

Barroso chegou e disse, o país está de tanga. A primeira coisa que fez, foi fazer o que prometera não fazer, na sua campanha - aumentar impostos. Afinal fora traído pelos números...

Sócrates chegou e disse, o país está de rastos. A primeira coisa que fez, foi fazer o que prometera não fazer, na sua campanha - aumentar impostos. Afinal não sabia dos números...

Passos, chegou e não precisou dizer nada, o FMI dissera-o. Seria fácil a Passos fazer o que ainda não fez, aquilo que os outros fizeram - aumentar impostos. Afinal os números assim o recomendam. Mas o que Passos não sabia, era o número do INE, e vai daí, contrariado, criou mais um imposto, desta vez de salvação nacional, diz-se. Há quem comente que é para tapar os buracos que aí vêm, ligados à banca. Há quem se indigne porque a banca continua intocável. A banca, os funcionários públicos, o estado, os partidos... Lamento, pelos que acreditaram ver em Passos, uma espécie de travão, um Robin dos Bosques, um estabilizador social. Lamento pelos que terão de reduzir os seus gastos na mesa de Natal, lá se terá de suprimir um bolo-rei, uma garrafita de Porto, e em vez de seis pares de peúgas, oferece-se uma peúga, este ano, e outra no ano vindouro, e aos miudos, há que lhes ratear os brinquedos no sapatinho, afinal a crise é para todos. Bem, todos não, é para aqueles que não sendo ricos nem pobres, ganham e declaram qualquer coisita, e a esses, Passos e Portas, seguindo as linhas anteriores, estão a tratar de lhes esvaziar, mais, os bolsos. Nada de novo portanto, a mesma tática, que como se vê por aqui, nos últimos dez anos - a idade da entrada em vigor do Euro - só nos tem empobrecido, e que tal como na Grécia, não produz efeito. Esperam-se mais medidas bombásticas, tais como as mexidas no IVA, e outros impostos e cortes. Esperam-se alguns atrazos nos compromissos e eventos, e lugares marcados em executiva, para que possamos dizer em bom rigor, que a Sócrates sucedeu Passos, que sucedeu a Barroso, que como se sabe está lá, na Europa.

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