terça-feira, 26 de julho de 2011

ainda os sonhos

As fronteiras da credulidade entre aquilo que damos como provado, e o hipotético levam-nos muitas vezes a questionamentos, mesmo que sejamos do tipo São Tomé - ver para crer, e a acreditar no que, aparentemente não existindo, existe, ou pode existir. A fé, nos deuses, nos santos, santas e santinhos é uma boa prova do alcance desta dimensão invisível. Se por aqui falei em sonhos que vez ou outra me visitam em replay, outros existem com um cunho mais estranho, deixando-me no acordar, num estado entre o assustado, o aliviado e a saudade. Aconteceram-me poucas vezes, mas sempre quando tenho algum assunto que me preocupa, e o levo para a cama, na busca de opções de solução, que não encontro. E pasmo, quando de olhos abertos, pela manhã, revejo o sonho, nele entra a minha avó, e diz-me o que tenho de fazer, e de repente tudo fica claro, e penso aliviado, porque não me lembrei disto, para logo de seguida questionar, mas que raio de coisa, como pode a minha avó.... só pode ser alucinação. Esta noite aconteceu, apareceu a avó, não a mesma, mas a outra avó, nada me falou, mas fiquei esclarecido. Tanto que já coloquei o conselho em prática. Desta vez, nem questionei a aparição, afinal já vou ficando acostumado. Estranhei apenas a troca, porque veio uma e não outra. Decerto porque ambas muito me quizeram e eu a elas, e nestas coisas dos afectos há que repartir. Ou talvez porque a primeira estivesse ocupada, no sonho de alguém, porque coração de avó è grande, nele cabem muitos amores, e gente por aqui a precisar de conselhos sábios, deve ser coisa que não falta.


1 comentário:

  1. Há coisas que não se explicam, são assim e pronto, não importa porque acontecem, o importante é que nos façam bem, que nos sintamos felizes. O melhor é deixar acontecer sem procurar muitas explicações, as vezes na ansia de saber porquê, acabamos por perder o mais essencial.Beijo

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