segunda-feira, 11 de julho de 2011

factos e argumentos

Fico mais que pior que estragado com situações deste tipo.
Ele aborda-me, argumentando que lhe fiquei a dever o dinheiro da reparação, que era para lhe ter dado ali mesmo, perto da esplanada, mas que ainda não lhe tinha pago. A minha cabeça fica baralhada. Não era nada daquilo que ele afirmava, contudo, naquele momento, não consegui recordar a sucessão dos episódios, e pedi-lhe que me deixasse pensar. Levei ali, uma roda de caloteiro, assim sem mais nem menos, sem anestesia nem nada. Sabia que tinha pago, mas não recordei de imediato, como e quando. Passados momentos, uma recordação essencial, e ligo-lhe - olha, paguei-te, e na presença do teu amigo, tal e tal, e até disse no acto - este é um dinheiro que não choro. Mas o meu amigo não se recordava do amigo dele, nada feito. Não descansei enquanto não reconstituí todos os passos, os locais, as datas, as horas, e as pessoas presentes. Para isso, me dei ao trabalho de verificar fotos, registos, confirmar e tudo isto relatei por escrito ao meu amigo. A resposta não veio, nem creio que venha. E das duas uma, ou o meu amigo recordou os factos, e por vergonha nem me respondeu. Ou não se recordando, nem sequer da pessoa que estava presente na hora do pagamento, ainda me julga devedor. Caso seja esse o cenário, e me chegue aos ouvidos, terei todo o gosto em pagar a dobrar, mas apenas por depósito bancário, deixando a sugestão de que a tanto esquecimento se impõe uma consulta médica, e os meus redobrados trinta e cinco euros poderão ajudar.

1 comentário:

  1. Quando temos razão numa coisa e nos estão a contradizer, eh pá fico fula.
    Como não te disse mais nada, esquece. Tu pagaste. tens a consciência tranquila. O resto são trocos!!

    Um abraço!

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